terça-feira, 20 de setembro de 2016

10 EXEMPLOS DE COMO AS REDES SOCIAIS PODEM ARRUINAR SEU RELACIONAMENTO CONJUGAL





Quando foi a última vez que você ficou frustrado quando viu seu namorado disponível no WhatsApp e ele não te respondeu? A tecnologia tem sido definitivamente um benefício para o casal, principalmente para aqueles que namoram à distância, mas muitas vezes acaba complicando ainda mais.

1. Última conexão no WhatsApp

"Qual foi a última conexão no WhatsApp?", " Ele está online, por que não está respondendo as minhas mensagens?". Essas perguntas podem te assombrar de vez em quando, mas para alguns, podem se tornar uma obsessão. Não seja uma stalkerdo seu próprio namorado!

2. O status da relação

Mudar o status do seu relacionamento no Facebook: não colocar que se está em um relacionamento sério pode gerar ciúmes e falta de confiança. Mas para que você quer isso?

3. Fotos, tags e declarações de amor

Ser marcada em uma atualização de status, aparecer entre as fotos subidas ou mesmo ser mencionada de vez em quando no Facebook, pode ser gratificante, mas se ele ignora este processo uma ou duas vezes, você entra em paranoia. O fato de não receber declarações públicas pode resultar em briga. Sejam discretos, mantenham a privacidade entre vocês dois e sejam felizes!

4. Comentários e "cutucadas"

Alguém faz um comentário em uma foto ou cutuca seu namorado no Facebook. Ao deparar-se com essa situação, surge um pouco de insegurança em você. Estamos todos sujeitos a isso. A única solução é pensar racionalmente, manter a cabeça no lugar, e acima de tudo, manter o fator "confiança" intacto!

5. Criticar posts e compartilhamentos

Criticar ou fazer comentários excessivos sobre o que foi postado ou compartilhado pode gerar estresse. Deixe a pessoa ser livre!!!



                                  


6. Pessoas adicionadas e likes em fotos alheias

Tem gente que entra todos os dias e inclusive várias vezes ao dia somente para checar se "alguém" foi agregado e para vasculhar a timeline e checar as curtidas em fotos. Não entre nessa vibe! Não tem nada melhor para fazer? Leia um livro!

7. "Por que não coloca foto nossa no Facebook ou no Instagram?"

Tem gente que pira porque o namorado não sobe foto dos dois no Instagram ou no Facebook. Afinal, você quer provar ou mostrar alguma coisa pra alguém? Curta a relação entre vocês e demonstre o amor um ao outro!

8. Perder o tempo que vocês têm para estar juntos mexendo nas redes sociais

Quantas vezes vemos nos restaurantes o casal sentado com o celular na mão. Já não existe mais aquela cumplicidade entre eles e sim a falta de respeito com o outro. Respeite seu parceiro!

9. Conversar com pessoas que para você podem ser "suspeitas"

Você de repente descobre que ele andou conversando demais com uma colega de trabalho pelo chat ou com uma ex. Pare de fuçar. Confiança e respeito são as bases para qualquer relacionamento.

10. Cuidado com o que você publica

Afinal, tudo pode ser usado contra você! Às vezes uma coisa boba pode adquirir dimensões inimagináveis...


vejam essa clássica frase do esclarecedor filme Matrix dita pelo personagem Morpheu :
                                     


CUIDADO COM A SUA PRIVACIDADE NO FACEBOOK, O REINO DOS FOFOQUEIROS

Será que você não está compartilhando informações demais nas redes sociais? 





O Facebook parece ter um efeito hipnótico sobre os usuários, causa uma espécie de vício. Quanto mais se utiliza a rede, mais se tem vontade de curtir mais, comentar mais, compartilhar mais. É claro que existem os usuários mais contidos, mas esses são minoria. 
A grande parte gosta mesmo é de compartilhar fotos de tudo que está fazendo, comprando, comendo. Sempre mostra onde está e com quem. E, para não ir longe, tem aqueles que fazem check-in em sua própria residência, divulgando o endereço no mapa para todo mundo que está (ou, às vezes, não) em sua lista de amigos. 
É aí que mora o perigo. Você pode até estar cansado de ouvir falar dos riscos que envolvem certas atitudes no Facebook – e, inclusive, pode até ser precavido o suficiente para ignorar muitos conselhos. 
Mas se você gosta mesmo é de compartilhar, mostrar o que você faz, com quem você sai e onde você frequenta, está é dando sorte para o azar. 
Fica a dica Tirar proveito do Facebook é possível, e muita gente ganha fama, reputação e até dinheiro com isso. Difícil é saber usar a rede. 
Então, se você se interessa por sua segurança e privacidade, tente fazer uma importante decisão: seu perfil no Facebook é pessoal ou profissional? Você usa a rede só para manter contato com seus amigos mais próximos e parentes mais queridos ou tem contato com ex-colegas de trabalho, pessoas que atuam na mesma área, seu chefe, o superintendente da empresa, seu coordenador ou gerente de projeto? É muito provável que você tenha contatos de sua área profissional, bem como familiares em seu Facebook. 
Então cuidado com o que posta e compartilha. Separando o joio do trigo Já que o Facebook é um local descontraído da web, a melhor coisa a se fazer é saber separar as coisas e deixar aquele conteúdo íntimo e pessoal bem longe de quem não precisa ficar sabendo. 
Mas se para você o Facebook abre portas para novos projetos, clientes e empregos, saiba filtrá-lo bem para que você cause, no mínimo, uma boa impressão. A lista de tudo que não se deve fazer no Facebook é grande, mas basta um pouco de bom senso e cautela para usar a rede sem manchar sua reputação, seja perante a família ou ao futuro patrão. 

Não use o Facebook para reclamar do trabalho, falar mal de pessoas, dizer que está cansado ou que preferia ter dormido até o meio-dia. 
   
                        


E se você realmente quer mostrar que trabalha, nada de ficar postando informações demais em horário comercial. Além de evitar constrangimentos, ter cautela com o que posta na rede é essencial para a sua segurança e privacidade. O conteúdo que você posta e compartilha no Facebook pode até estar oculto para o público em geral e algumas pessoas de sua lista de amigos. Mas isso não significa que suas informações estão seguras e não irão vazar. 
Basta uma pessoa clicar em 'Compartilhar' em uma atualização de status ou foto sua para torná-la visível para mais uma série de usuários da rede. Portanto, nunca compartilhe informações que possam colocar sua segurança em risco. 

 Existem pessoas que colocam o endereço e o número de telefone no Facebook, o que automaticamente faz com que todos os seus contatos saibam onde elas moram. E é bom tomar cuidado com check-ins, que podem ser muito traiçoeiros. Saiu de férias e vai passar uma semana no exterior? Todos saberão que sua casa estará vazia. Isso sem contar novamente a história de fazer check-in na sua própria casa. 

De más intenções o mundo está cheio Jamais subestime a capacidade das pessoas de ligar os pontos. Colocar informações demais, como nome da mãe, dos filhos e até do cachorro pode facilitar a vida dos mal intencionados, se você utiliza alguns destes nomes como senha de sua(s) conta(s). Outra informação é a data de nascimento completa. 
Você não precisa informar tanto sobre você em um ambiente que leva informação de maneira fácil e gratuita a tanta gente. Portanto, se alguém conseguir unir os pontos e descobrir que sua senha é sua data de nascimento seguida do nome de seu animal de estimação, não se assuste. É melhor evitar problemas e filtrar o máximo possível de informações. 

Dados pessoais não existem para ser públicos, Depois que o Facebook lançou sua ferramenta de busca gráfica, o Graph Search, encontrar dados e informações a seu respeito fica ainda mais fácil. Mas lembre-se: o Graph Search não encontra nada que você mesmo não tenha colocado na rede. Portanto, não adicione dados aleatórios para fazer piadinha (ex.: VASP - Vagabundos Anônimos Sustentados pelos Pais ou profissões esdrúxulas, como "aspone"). 
Não clique em 'curtir' em páginas que você não curte, só para fazer média. Não adicione eventos que nunca aconteceram. E também, seja astuto: não curta ou adicione dados que possam causar constrangimento no futuro (ex.: violência, uso de substâncias ilícitas, etc.). 
Por fim, para não se comprometer (ou pelo menos evitar situações constrangedoras) no Facebook, basta ter uma ideia em mente: não poste aquilo que você não deseja mostrar para o mundo. 
Não é exagero, nem paranóia: pode ter gente que você nem imagina acessando suas informações, fotos, atualizações de status, compartilhamentos e check-ins. Leia também: Dicas de segurança no Facebook: navegue com privacidade e tranquilidade na rede * 

Vander de Castro é colunista do Canaltech e country manager da Avast no Brasil. Vander de 

Castro é Country Manager no Brasil para a Avast Software

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

QUEM FOI BUDA E O QUE ELE ENSINOU?


                         

BUDA GAUTAMA


Sidarta Gautama nasceu há cerca de 2.500 anos, filho único do grande rei Sudodana, de Kapilavastu, no norte da Índia. Sua mãe era a bela rainha Maya. Ele foi um menino como outro qualquer, cheio de ambição e energia. Por ser o príncipe herdeiro, recebeu a melhor educação possível na época. Era o melhor dentre os cavaleiros, excelente lutador e arqueiro, bem como um gênio mental. Ao crescer, interessou-se em descobrir a causa de todos os sofrimentos da vida. Tornou-se contemplativo, perdeu o interesse pelos esportes e pela política e, apesar do pedido do pai para que assumisse o trono, abandonou o belo palácio paterno e tornou-se um buscador da verdade. Tinha então 29 anos.

Nos seis anos seguintes, percorreu todo o país procurando mestres e ensinamentos através dos quais pudesse resolver os muitos problemas da vida. Primeiro, foi aos brâmanes e tentou, com sua filosofia, resolver os problemas humanos. Depois estudou com um grupo de ascetas, adotando sua vida severa e contemplativa. E assim ele prosseguiu, durante seis anos, estudando todas as escolas de religião e filosofia; inutilmente, no entanto. Nenhuma daquelas escolas lhe oferecia uma resposta satisfatória.

Certo dia, depois de banhar-se nas águas do Nairanjana, sentou-se sob uma figueira e meditou, e ali, após aqueles anos de observação e experiência, finalmente descobriu a verdade, alcançou a iluminação e chamou a si mesmo de Buda . Tinha então 35 anos. Até aquele momento, o príncipe Sidarta não era Buda.

“Buda” é um termo sânscrito que significa “O Iluminado”. Buda não foi uma divindade, nem qualquer espécie de deus, nem um profeta como há em muitas outras religiões. Buda foi um homem que encontrou a verdade e viveu a verdade.

Buda viveu até os 80 anos e, assim, durante quarenta e cinco anos, ensinou o caminho de vida que ele próprio encontrara. Foi um filósofo, psicólogo e líder espiritual prático e realista. Foi o primeiro a negar o sistema de castas, dizendo que um homem deve ser julgado por suas qualidades e não por seu nascimento. Portanto, contra o forte conformismo de sua época, foi corajoso o bastante para denunciar o rígido sistema de castas da Índia. Foi contra os complexos rituais religiosos daqueles dias; aboliu os conceitos antropomórficos e não acreditava na idéia dualística de um eu ou alma independente, enquanto entidade separada. Explicou que todas as coisas estão relacionadas umas às outras pela Lei de Causa e Efeito.

Buda, após sua iluminação, deu seu primeiro ensinamento no Parque do Cervo, nos arredores da cidade de Benares. O teor daquele primeiro sermão foram as célebres Quatro Nobres Verdades e a Senda Óctupla, que constituem o alicerce dos ensinamentos budistas. O ensinamento de Buda não é teologia nem metafísica. Buda não especulava sobre o incognoscível, tal como um insondável começo ou fim. Não há começo nem fim na eternidade. Ele não conceituou a eternidade. A eternidade é o agora. O momento presente inclui o passado eterno e o eterno futuro. Este é o eterno-presente. Buda estava interessado no presente. Existem muitos problemas urgentes e prementes exatamente aqui e agora na nossa vida. Resolver os problemas presentes é também resolver os problemas passados e futuros.

Os ensinamentos de Buda surgem a partir das suas próprias observações e experiências na vida neste mundo. As Quatro Nobres Verdades são:

O reconhecimento do sofrimento . Não precisamos reconhecê-lo – nós o temos. Temos muito sofrimento, miséria e problemas em nossa vida. Que a vida envolve sofrimento é um fato, e foi exatamente esta afirmação de um fato – de que todos os seres estão sujeitos ao sofrimento – a primeira das Quatro Nobres Verdades afirmadas por Buda. Não era uma teorização ou especulação, mas sim os fatos da vida, da existência.

A causa do sofrimento. Não existem milagres no budismo; o sofrimento tem causas definidas. Buda foi como o médico que examina um paciente e descobre a causa de sua doença. Por esta razão, ele era freqüentemente chamado de médico da vida. A causa do sofrimento é a ignorância.

Superar ou transcender as causas do sofrimento. A ignorância, causa do sofrimento, pode e deve ser superada ou transcendida. Portanto, o budismo é o caminho da Iluminação.
O caminho para superar a causa do sofrimento. O caminho é a Senda Óctupla.

A Senda Óctupla é simbolizada pela Roda da Lei ou Roda da Vida ( dharmachakra ), que é o símbolo internacional do budismo. Os oito raios da roda representam os oito caminhos da vida ou da lei, que estão em movimento. A roda simboliza o movimento. A vida é dinâmica e está sempre em movimento. Os oito raios partem do ponto central, que simboliza a verdade, e são circundados pelo aro ou borda, que representa a sabedoria e a compaixão.

A Senda Óctupla compreende: a compreensão correta, o pensamento correto, a palavra correta, a conduta correta, o esforço correto, a ocupação correta, a atenção correta e a meditação correta. Ao vivermos a Senda Óctupla, podemos superar as causas dos problemas e do sofrimento.

Os freqüentes mal-entendidos e a falta de compreensão na vida particular ou doméstica e na vida social e internacional mostram o quanto precisamos da compreensão correta em nossa vida. Precisamos de uma correta compreensão das coisas, dos eventos e dos relacionamentos, bem como da própria vida, a fim de podermos superar os muitos problemas causados pela ignorância.

O Sentido desse “correto”, conforme usado ao longo da Senda Óctupla, é muito importante. Não se trata de certo em contraposição a errado. Trata-se de correto no sentido absoluto, não em sentido moral e relativo. Existe apenas o correto. Correto é o correto transcendido, o qual está acima e além da dualidade certo/errado. O correto – ou a verdade – muda conforme as diferentes situações, condições e épocas. Não existe um correto – ou uma verdade – imutável, permanente ou estático. Portanto, o termo “correto” é usado em um sentido absoluto e religioso, não em um sentido ético ou moral.

A ocupação correta significa o trabalho ao qual uma pessoa pode dedicar toda a sua vida. É um trabalho de vida. Muitas pessoas acham que o trabalho é apenas um meio de “ganhar a vida”. Escolhem um emprego por causa do salário, do prestígio ou porque é fácil. Porém, ocupação correta significa a própria vida. Todo trabalho é nobre e correto se for o trabalho da vida de uma pessoa. A vida de dedicação é a ocupação correta, e a ocupação não-correta traz contínuos problemas e sofrimentos para nós mesmos e para os outros. A ocupação correta é muito importante na vida moderna.

Buda vê o mundo em que vivemos como mudança contínua. Todas as coisas mudam, nada é permanente. Todas as coisas materiais, idéias, ideais, caráter e personalidade, princípios morais, culturas, condições econômicas, situações políticas e tudo o que existe está em constante mudança. Por causa dessa contínua mudança de todas as coisas, estamos constantemente precisando enfrentar novas situações e isto cria muitos problemas e, com freqüência, sofrimentos. Já que estamos sempre nos defrontando com problemas, a visão budista da vida – de que a vida está sempre sujeita ao sofrimento – é muito verdadeira.

A ignorância é a causa de todos os problemas e sofrimentos. A ignorância sobre nós mesmos é a maior de todas as ignorâncias. O primeiro ensinamento de Buda na busca do caminho foi: antes de tudo, conhecer a si mesmo. Sócrates devotou toda a sua vida ao “conhece-te a ti mesmo” e Buda ensinou o mesmo caminho. Uma pessoa precisa saber o que ela é antes de poder fazer alguma coisa para alcançar a paz, a felicidade ou a liberdade. Muitas pessoas pensam saber o que são, mas devemos lembrar que o “eu” de ontem não é o “eu” de hoje nem o “eu” de amanhã. Estamos continuamente vivendo uma nova vida. Não existe um eu imutável. Esta é a doutrina do “não-eu”. O que “eu sou” é o somatório de outras coisas e pessoas. Não existe um eu – ou alma imutável e eterno. Isto não significa a negação da individualidade. Buda enfatizou a singularidade e a importância do indivíduo. “Seja você mesmo” é o ensinamento importante do budismo. Porém, não devemos nos apegar ao conceito de um eu imutável.

Todos os ensinamentos de Buda apontam para a imediação, a espontaneidade, o desapego, a não-dualidade e a unidade da vida. Embora Buda tenha nascido há 2.500 anos, na Índia, sua vida está sempre nova e vigorosa em mim, aqui, hoje, no Ocidente. Somente quando me vejo verdadeiramente, sinto em mim a presença de Buda Gautama. Sua vida é a minha vida; minha vida é a vida de todos. Toda a vida é uma. Esta é a vida de Buda Gautama.

O texto acima é do livro ”Budismo Essencial” de Gyomay Kubose


”A insatisfação ocorre porque a mente da voltas de tal forma que parece não haver fim a essas voltas. Pensamentos continuam a ocorrer a toda hora: pensamentos do passado, pensamentos do futuro, pensamentos do presente.

Os pensamentos são motivados por e também iguais à insatisfação, o constante e repetitivo sentimento de que algo está faltando, incompleto em nossas vidas. Estamos sempre tentando preencher a lacuna, para fazer as coisas direito. A ação continua de luta e preocupação é muito irritante e dolorosa. Compreender e enfrentar o sofrimento é o primeiro passo, a Primeira Nore Verdade ensinada pelo Buda.” – Chögyam Trungpa


AS QUATRO NOBRES VERDADES (NA PERSPECTIVA MAIS PRATICA)



Gostaria de começar falando sobre alguns enganos que temos a respeito do Dharma do Buda, os quais são muito comuns em todo o mundo ocidental, e mesmo no Oriente. A causa desses enganos tem a ver com palavras e com aquilo que elas significam.

Hoje, no café da manhã, eu comi bolo. E ontem eu aprendi que existe uma expressão em português: Quando você vai se encontrar com uma pessoa e ela não comparece, diz-se que você “ganhou um bolo”. Imaginem que daqui a 500 anos, um arqueólogo encontre um diário de anotações de um brasileiro. Lá é dito: “Eu fui encontrar com Paulo e ganhei um bolo”. O tradutor diria que eles comeram um bolo juntos! Esta é a armadilha das palavras, as quais têm um significado para uma época e cultura em particular. O mesmo se dá com alguns dos ensinamentos do Buda.

Consideremos as Quatro Nobres Verdades, as quais estão no centro do ensinamento do Buda. A tradução usual das Quatro Nobres Verdades é: “A vida é sofrimento; a causa do sofrimento é o desejo; a cessação do sofrimento é se ver livre do desejo; o modo de fazê-lo é o Caminho Óctuplo”.

Isto está correto? De modo algum! Isto não é o que o Buda falou. Este é o problema! Vamos começar com a Primeira Nobre Verdade, que é sempre traduzida como “A vida é sofrimento”. Mas que coisa horrível! Veja a vida! É uma força excitante e de grande diversidade, de inacreditável deleite. Por que, então, é traduzido como a vida é sofrimento?

Vamos examinar a língua em que o Buda falava. O Buda disse, de fato, que a vida é dukkha. Esta palavra sempre é traduzida como sofrimento, mas isso não é de modo algum o que significa. A raiz de dukkha é duk, e significa “eixo”. Veja a época do Buda: A forma mais complexa de transporte era uma carroça; era uma carroça de madeira, como é na Índia ainda hoje, com um eixo de madeira unindo duas rodas também de madeira, e puxada por búfalos.

A palavra dukkha significava o eixo que está fora do prumo, que está fora de alinhamento. Imaginem o sofrimento de uma pessoa sentada nessa carroça, a força que os búfalos devem fazer e, ao invés da carroça seguir suavemente, ela está fora do eixo, desalinhada.

Então, Buda fala sobre a vida – a vida de todos nós – usando o exemplo da carroça que tem seu eixo fora de alinhamento. Ele diz que nossas vidas estão fora de equilíbrio. E é esse desequilíbrio que leva ao sofrimento. Ele nunca disse que a vida é sofrimento. Este é um ponto muito importante. Nossas vidas estão fora de equilíbrio, ou, como os chineses falariam, não está fluindo junto com o Tao. Ambas as expressões significam a mesma coisa. Esta é a Primeira Nobre Verdade.

A Segunda Nobre Verdade se refere à razão da vida ser assim, e isso é geralmente traduzido como desejo. Mas nós teríamos uma vida muito estranha se não tivéssemos desejos. Não é o que o Buda falou. A palavra que o Buda usou foi trishna e significa “sede”. Nas palavras do próprio Buda isso foi descrito: “É como um homem vagando no deserto por muitos dias, sedento por água”. Isso também é a sede do “eu quero” e do “eu não quero”, e é por isto que todos nós sofremos.

O que é este “eu quero” e “eu não quero”? O que isso indica? Significa que não estamos satisfeitos com este momento, “agora”. Porque se estivéssemos “aqui” (Rodney bate no chão), não haveria “querer” nem “não querer”. Simplesmente haveria este momento, agora. O Buda, utilizando-se deste exemplo, estava dizendo: “Esteja com este momento”. O momento em que você quer ou não quer é o momento em que você deixa o agora, o momento presente, e aí, então, isso leva ao sofrimento.

Então, esse desequilíbrio que temos faz com que nunca estejamos no momento e, não estando no momento, isso leva ao sofrimento. É muito simples. Agora você pode examinar a sua própria vida a partir dessas palavras.

Mas o Buda não parou por aí. Ele nos deu uma cura para este “não estar no momento”, este sofrimento. Esta cura é a Terceira Nobre Verdade, que é a verdade mais mal entendida de todas.

Ele fala do Nirvana ou Nibbana, que é uma palavra que é usada em todas as línguas nos dias de hoje, mas ninguém sabe o que significa. A palavra é muito simples. Significa expirar, apagar – como apagar uma vela. Muito simples! O Buda apenas usava palavras simples, mas mesmo assim elas foram totalmente mal compreendidas, porque geralmente ela é traduzida como extinção do desejo. Correto? Não significa de modo algum isto.

No tempo do Buda, a palavra nirvana, apagar, significava simplesmente isto: apagar. Mas havia uma grande diferença. De acordo com a ciência e a filosofia do Vedanta, quando você apaga uma chama, como em uma vela ou em uma lâmpada de óleo, você diz que a chama ficou livre. Quando você acende uma vela, você captura a chama, como se a colocasse numa gaiola. Então, em “nossa” idéia de apagar uma vela nós dizemos “extinguir” ou “matar”; mas, na época do Buda, apagar uma chama significava libertá-la. Da mesma forma como seu “bolo”; coisas completamente diferentes!

Então, o Buda nunca disse algo como matar os seus desejos; ele falava da libertação ou liberdade deste apego ao “eu quero” ou “eu não quero”. Quando você abandona isso, então a sua vida entra num equilíbrio. Aí, então, você está completamente livre. Este é um ensinamento maravilhoso, porque ele é prático e você pode vê-lo em sua própria vida.

Se você sempre está no momento, você não pode sofrer, você está livre para ir para o próximo momento, livre para seguir para o próximo momento, sempre totalmente livre, sem estar preso no “eu quero” ou “eu não quero”. E é isso que o Buda ensinava. Ele, então, nos deu o Caminho Óctuplo como uma forma de alcançar isso. Da mesma forma como as pessoas dizem hoje: “Como eu posso levar esta prática para a minha vida?”, o Buda nos deu a resposta. É o Caminho Óctuplo: A Compreensão Correta, o Pensamento Correto, a Linguagem Correta, a Ação Correta, os Meios de Vida Correto, o Esforço Correto, a Vigilância Correta, a Concentração Correta. Mas cuidado com a palavra “correto”, porque “correto” implica que há um “errado”, e o Buda não usava a palavra desta forma; o Buda não falava desde um ponto de vista dualista.

Uma palavra melhor do que “correto” é “apropriado”. Linguagem Apropriada, Pensamento Apropriado, Compreensão Apropriada, etc. Vamos, então, apenas examinar um desses fatores, utilizando a palavra “apropriada” ao invés de “correta”. Linguagem Apropriada significa não falar mal de uma outra pessoa, não utilizar palavras para se mostrar, não utilizar palavras para sugerir algo que não é correto. Há muitos exemplos em suas vidas. Simplesmente falar demais é uma linguagem inapropriada. Podemos falar que ler demais também é uma linguagem inapropriada, ou ver televisão demais também seria linguagem inapropriada.

O que o Buda quis fazer ao ensinar sobre essas várias ações não apropriadas foi nos dar um instrumento para examinarmos as nossas próprias vidas. O que significa “apropriado” em termos de nossa vida? Significa Linguagem, Ação e Pensamento que nos ajudam a nos livrarmos de nosso desequilíbrio, de nosso dukkha.

O Caminho Óctuplo usado apropriadamente irá nos ajudar a colocar a nossa vida em equilíbrio. Isso não é algum ensinamento esotérico, nem aquilo que freqüentemente acontece no ensinamento mal compreendido sobre o que o Buda ensinou.
AS QUATRO NOBRES VERDADES SÃO MUITO PRÁTICAS, BASEADAS NA VIDA REAL. É UM ENSINAMENTO SOBRE COMO VIVER A SUA VIDA. E POSSO ASSEGURAR A VOCÊS, QUE SE LEREM QUALQUER ENSINAMENTO DO BUDA QUE PARECER MUITO DISTANTE DE SUA VIDA AGORA, ISSO É UMA TRADUÇÃO RUIM. PORQUE O BUDA ERA UM HOMEM PRÁTICO E INTELIGENTE, QUE OLHAVA PROFUNDAMENTE PARA O QUE FAZEMOS CONOSCO. A PARTIR DAÍ, ELE NOS OFERECEU UM MODO DE SAIR DISSO. ESPERO QUE ISSO QUE FALEI SOBRE AS QUATRO NOBRES VERDADES TENHA LANÇADO UM POUCO DE LUZ. MUITO OBRIGADO!

Por: Rodney Downey (Budismo Zen coreano)

Tradução: Ricardo Sasaki & Rosana Lucas
Editor da palestra oral: Ricardo Sasaki




BUDISTAS

“O Budismo não é apenas sobre os rituais, mantras, visualizações, ou cerimônias. Eles podem ser parte dele, mas o ponto fundamental do budismo é transformar a mente. ” DALAI LAMA

Quando você é treinado como budista, não pensa no budismo como uma religião. Você pensa nele como um tipo de ciência, um método para explorar a própria experiência por meio de técnicas que lhe permitam examinar suas ações e reações sem julgamentos, com o olhar voltado para o reconhecimento: “Ah, é assim que minha mente funciona. É isso que preciso fazer para vivenciar a felicidade. É isso que preciso evitar para evitar a infelicidade.”

Em sua essência, o budismo é muito prático. Trata-se de fazer coisas que encorajem a serenidade, a felicidade e a confiança, e evitar coisas que provoquem a ansiedade, a desesperança e o medo. A essência da prática budista não é tanto um esforço para mudar seus pensamentos ou seu comportamento para que você se torne uma pessoa melhor, mas perceber que, independentemente de sua opinião sobre as circunstâncias que definem sua vida, você já é bem, pleno e completo. Trata-se de reconhecer o potencial inerente de sua mente. Em outras palavras, o budismo não se preocupa tanto em ficar bem, mas em reconhecer que você já é, neste exato local e neste exato momento, tão pleno e tão bom e já está essencialmente tão bem quanto jamais poderia esperar um dia estar.

Você não acredita nisso, certo?
Bem, por muito tempo, também não acreditei.

”Pela prática” (dos ensinamentos e da meditação), um aluno me disse, “aprendi que os sentimentos não são fatos. Eles vêm e vão dependendo do meu próprio estado de inquietação ou calma em um dado momento. Se fossem fatos, eles não mudariam, independentemente da minha situação”.

O mesmo pode ser dito de pensamentos, percepções e sensações físicas, que, de acordo com os ensinamentos budistas, são todos expressões momentâneas da possibilidade infinita da vacuidade. Eles são como pessoas andando em um aeroporto a caminho de uma cidade diferente. Se você lhes perguntasse as intenções, elas lhe diriam que estão só de passagem.

“A mente é vazia em essência Apesar de vazia, tudo constantemente surge dela”.

Trecho do livro ‘‘Alegria de Viver” de Yongey Mingyur Rinpoche.




quinta-feira, 15 de setembro de 2016

DOR DE BARRIGA - DOR ABDOMINAL - PRINCIPAIS CAUSAS E TRATAMENTOS COM CHÁS DE ERVAS


Dr. Arthur Frazão
Clínico geral
Junho 2016


A dor de barriga nem sempre surge na mesma região da barriga, sendo por isso muito importante conseguir identificar o local preciso da dor, uma vez que ela geralmente surge por cima do órgão afetado. Por exemplo, quando a dor de barriga se localiza na parte de cima, ela poderá estar relacionada com o estômago, sendo neste órgão que se encontra o problema.

O local da dor nem sempre é fácil de identificar, pois por vezes a dor pode erradiar para outras regiões, o que dificulta a identificação da verdadeira causa da dor. Assim, para que consiga identificar mais facilmente a região dolorida, em seguida segue uma imagem com as diferentes regiões da barriga e suas possíveis causas para cada região: 






Local da Barriga

(Número correspondente à região indicada na imagem)


1 2 3
Região Superior da Barriga
Pedra ou inflamação na Visícula;
Doenças do fígado;
Problemas no pulmão direito.
Refluxo;
Má digestão;
Úlcera gástrica;
Gastrite;
Inflamação na Visicula;
Infarto.

Gastrite;

Úlcera gástrica;

Inflamação no baço;

Problemas no pulmão esquerdo;

Excesso de gases.


4 5 6
Região Central da Barriga
Doença de Crohn;
Inflamação no intestino;
Excesso de gases;
Inflamação na Vesícula;
Cisto no ovário. 


Úlcera gástrica;
Inflamação do pâncreas;
Gastroenterite;
Inicio de apendicite;
Aneurisma na aorta.
Gastrite;
Inflamação no intestino;
Excesso de gases;
Doença no baço;
Cisto no ovário.


7 8 9
Região Inferior da Barriga
Excesso de gases;
Apendicite;
Doença de Crohn;
Inflamação no intestino;
Cisto no ovário.
Inflamação no intestino ou bexiga;
Cólon irritável;
Infecção urinária;
Problemas na bexiga.
Inflamação intestino;
Excesso de gases;
Hérnia inguinal;
Cisto no ovário.

Principais causas da dor de barriga

Dependendo do tipo de dor sentido as causas da dor de barriga podem ser bastante diferentes, sendo também importante ter em consideração outros sintomas que possam surgir, como febre ou diarreia, por exemplo. Assim, para entender melhor as possíveis causas da dor de barriga deve avaliar se tem:

1. Dor de barriga constante
O que pode ser: pode ser sinal de gastrite ou úlcera gástrica quando surge na região superior da barriga, mas também pode indicar inflamação no intestino ou vermes intestinais, por exemplo.
O que fazer: deve tomar chá de camomila ou de erva-Luísa 2 a 3 vezes por dia, e caso a dor não diminua em 24 horas, deve consultar o médico.

2. Dor de barriga e febre
O que pode ser: normalmente é sinal de infecção e, por isso, se a dor surgir na região superior, pode indicar uma gastroenterite, enquanto se aparecer na região inferior da barriga pode indicar uma infecção urinária ou apendicite, por exemplo.
O que fazer: deve iniciar uma dieta leve com alimentos cozidos e sem condimentos, e ir ao médico pois pode ser necessário tomar antibióticos para eliminar a infecção.

3. Dor de barriga e diarreia
O que pode ser: pode estar relacionado com algum alimento que foi ingerido e que poderia estar estragado, mas também pode indicar inflamação do intestino, cólon irritável, sensibilidade ao glúten ou Doença de Crohn.
O que fazer: deve beber bastante água durante todo o dia e preparar soro caseiro, para equilibrar a perda de líquidos pela diarreia. Veja como preparar em: Receita de soro caseiro. Logo que possível deve consultar um gastrenterologista caso a diarreia permaneça durante mais de 24 horas.

4. Dor de barriga e vômitos
O que pode ser: os vômitos podem estar associados a vários problemas abdominais, como gastroenterite, problemas na vesícula ou apendicite, por exemplo.
O que fazer: deve evitar frituras, alimentos condimentados, comidas industrializadas e refrigerantes nos primeiros 2 dias ou até recuperar por completo, e se surgirem mais de 2 episódios de vômito deve consultar o médico logo que possível.

5. Dor de barriga apenas lado inferior direito
O que pode ser: pode ser sinal de apendicite, especialmente quando a dor começou perto do estômago e se deslocou para o lado inferior direito da barriga. Porém, em alguns casos esta dor também pode indicar excesso de gases, irritação intestinal ou problemas nos ovários, por exemplo.
O que fazer: é recomendado fazer uma massagem abdominal para tentar liberar gases intestinais, no entanto, caso a dor piore, permaneça por mais de 2 dias ou se surgir tosse deve consultar o médico logo que possível.

6. Dor de barriga e gases
O que pode ser: este tipo de dor na parte de baixo da barriga, acompanhada de barulhos e gases, geralmente indica presença de gases presos e prisão de ventre
O que fazer: deve tomar o chá de sene, caminhar por 20 minutos e apostar na ingestão de muita água e frutas. Se a dor permanecer, pode testar tomar um comprimido de carvão vegetal para eliminar os gases, porém se permanecer por mais de 2 dias deve consultar o médico. Veja mais dicas para eliminar os gases em Remédio caseiro para gases.

7. Dor de barriga apenas depois de comer
O que pode ser: quando a dor é na parte do meio, superior, pode indicar gastrite ou úlcera, mas se houver dor na parte inferior da barriga e diarreia ou gases, pode indicar intolerância a algum alimento ingerido.
O que fazer: se suspeita de gastrite, deve experimentar tomar o chá de espinheira santa antes das refeições, e se suspeitar de dificuldade na digestão de algum alimento, deve marcar uma consulta com um alergologista.

A dor na barriga também pode surgir em momentos de ansiedade e nervosismo, nesse caso deve-se acalmar tomando um suco de maracujá ou chá de camomila e tentar controlar as emoções.
Quando ir no médico

Deve-se ir ao médico sempre que a dor de barriga for muito forte, demore mais de 3 dias para passar ou apresente outros sintomas como febre e vômitos persistentes.

Veja como ajudar o médico: O que falar para o médico na consulta.
Dor de barriga na gravidez

A dor de barriga na gravidez é um sintoma frequente que não prejudica o bebê, mas que pode causar muito incômodo para a mulher, sendo normal devido às alterações que o corpo da grávida sofre.

Assim, no caso de dor de barriga na gravidez é recomendado que a grávida repouse deitada durante alguns minutos e tome um banho quente, de forma a que os músculos relaxem.

Porém, caso a dor de barriga se mantenha ou surjam outros sintomas como diarreia, vômitos ou febre é recomendado consultar o obstetra ou ir ao pronto-socorro para iniciar o tratamento adequado. Saiba mais em: O que fazer quando sentir dor abdominal na gravidez.
Dor de barriga em bebê

A dor de barriga em bebê geralmente é causada por cólicas, e por isso, o que se pode fazer é uma massagem na barriga do bebê para ele soltar os gases. Além disso, pode-se oferecer uma pequena quantidade de chá de funcho e erva-cidreira, pois elas possuem propriedades antiespasmódicas que aliviam as cólicas e facilitam a digestão.

Caso o bebê fique muito incomodado, ou apresente outros sintomas como febre ou diarreia intensa, é aconselhado consultar o pediatra.
O que comer na dor de barriga

Quando se tem dor de barriga o melhor é apostar numa alimentação com legumes cozidos, como batata ou cenoura, fruta cozida ou assada, canja ou sopas mornas. Além disso, alguns chás, como camomila, cidreira ou aroeira por exemplo, também são ótimas opções pois apresentam propriedades que ajudam a aliviar as dores de barriga.

Em caso de dor de barriga, uma sugestão de dieta inclui:
Café da manhã - chá de camomila com 2 torradas e uma pêra cozida.
Almoço - purê de batata, abóbora e cenoura com frango cozido e para sobremesa, uma maçã cozida.
Lanche - 1 vitamina de banana com leite de arroz.
Jantar - Canja e purê de maçã e pêra.

Apesar da dor de barriga diminuir o apetite, é importante fazer refeições de 3 em 3 horas para fortalecer o sistema imune e evitar que o estômago libere ácido enquanto está vazio, o que pode acabar piorando a dor.


         OS TIPOS DE CHÁS PARA DOR DE BARRIGA : 


Todos nós já passamos por uma dor de barriga, seja uma daquelas graves, de causar calafrios e receio de não chegar ao banheiro a tempo, seja uma simples, onde o desconforto e a dor nos deixam inquietos.

A dor de barriga pode ter motivos simples, como o aumento de gases no intestino, ou mais sérios, como uma intolerância alimentar ou a ingestão de alimentos estragados. Quando há um quadro assim, o normal é que ocorram cólicas, enjôos, às vezes vômito e diarreia.

Este problema, após medicado, deve passar em até 24 horas. Não passando, um médico deve ser procurado, já que outros problemas mais sérios do que os alimentares podem ser a razão para o mal-estar. Gestantes, por exemplo, não devem ficar com dor de barriga, pois pode ter a ver com sua gravidez e não intestinos, por isso, deve procurar seu médico obstetra rapidamente.

O tratamento pode ser feito de forma muito natural, com chás à vontade para hidratar e tratar a causa da dor e desconforto, também água de coco é excelente nesses casos, pois hidrata, repondo os sais minerais perdidos em caso de diarreia e vômito.


Veja alguns chás para dores de barriga :


Chá de boldo: trata o fígado, em casos de intoxicação alimentar;



Chá de camomila: acalma o estômago e relaxa, aliviando cólicas e enjôos;
  

Erva doce: em casos de flatulência;



Endro: também ajuda a aliviar a dor e enjôos;


Macela: é excelente para tratar o fígado e aliviar as dores;


Hortelã: alivia enjoos e cólicas.



Receita de chá de erva doce “turbinado” para a dor de barriga

Ponha em uma panela: 300ml de água, 4 folhas de louro, 1 clh (chá) de camomila e 1 clh (sopa) de erva doce e ferva alguns minutos.

Beba uma xícara de café a cada duas horas enquanto estiver com dor de barriga.





COMO PARAR DE TER PESADELOS


O que é Pesadelos?


Sinônimos: sonhos - ruins, sonhos ruins


Pesadelo é um sonho perturbador associado com sentimentos ruins, como ansiedade e/ou medo

Os sonhos e pesadelos acontecem durante o período do sono conhecido como REM, um pouco antes da pessoa acordar.

Pesadelos são comuns e, quando são ocasionais, não há com o que se preocupar. Contudo, se são frequentes e atrapalham a qualidade do sono, é necessário investigar essa situação. O diagnóstico de transtorno de pesadelo é feito quando ele gera problemas contínuos para a realização dos afazeres diurnos ou graves desconfortos.

Os pesadelos começam quando a criança tem de três a seis anos e tendem a diminuir depois dos dez anos. Contudo, adolescentes e adultos podem ter pesadelos ao longo da vida.

Causas


São diversas as causas dos pesadelos, tanto em adultos quanto em crianças. Contudo, os sonhos ruins só serão diagnosticados como uma espécie de transtorno se causarem problemas para a pessoa, ou caso ela não consiga descansar por causa deles.

distúrbios do sono

Dentre os fatores que podem ocasionar os pesadelos estão:

Estresse

Quando a pessoa está estressada por causa dos eventos do dia a dia, ou passou por eventos estressantes, como a morte de um amigo ou família, isso pode desencadear pesadelos relacionados ou não com o assunto.

Ansiedade

Grandes eventos ou fatores que deixem a pessoa ansiosa, como casamento, nascimento de um filho, uma prova importante, entre outros, podem causar ansiedade que desencadeia pesadelos.

Eventos traumáticos

É muito comum que após acidentes, ou outros eventos traumáticos, como presenciar um crime, a pessoa tenha pesadelos com o ocorrido. Neste caso, o pesadelo pode estar ligado com Transtorno de estresse pós traumático (TEPT).
Privação de sono

Quando a pessoa passa por momentos de mudança que causam um sono irregular, interrupção ou redução da quantidade de horas dormidas, os pesadelos tendem a acontecer mais frequentemente.

Medicamentos

Certas medicações, incluindo antidepressivos, remédios para pressão ou os usados para tratar a doença de Parkinson ou para controlar compulsões, aumentam a probabilidade da pessoa ter pesadelos.

Histórias assustadoras

Quando a pessoa é exposta a livros, filmes, ou até mesmo rodas de conversa sobre assuntos assustadores, especialmente antes de dormir, o assunto pode ficar em sua mente e gerar pesadelos na hora do sono.

Abuso de substâncias

Uso de álcool e drogas ilegais, especialmente com efeitos alucinógenos, podem despertar os sonhos ruins. As vezes, mesmo com a pessoa acordada, ela pode experimentar os mesmos sintomas de ansiedade extrema e medo causados pelos pesadelos. Ela também pode perder a noção do que é real e do que está imaginando, aumentando essas sensações.

Condições de saúde física ou mental

Certas condições de saúde, como distúrbios do sono, ou problemas mentais também estão associados com o aumento da probabilidade de ter pesadelos.

diagnóstico e exames

Buscando ajuda médica


Pesadelos ocasionais não são motivo de preocupação, mas caso eles estejam ligados a outras condições de saúde pré-existentes ou sejam contínuos, impossibilitando o descanso ou atrapalhando nos afazeres diurnos, procure auxílio médico.


Prevenção


Não há uma forma efetiva de controlar os pesadelos, mas algumas atitudes podem ser tomadas como prevenção:
Se a pessoa (criança ou adulto) se impressiona mais facilmente, ela não deve ter contato com histórias assustadoras antes de dormir
Diminuir a quantidade de cafeína ingerida durante o final da tarde e noite
Fazer atividades físicas, pois durante o exercício físico são liberadas endorfinas que contribuem com o sono
Não usar grandes quantidades de álcool
Não usar drogas ilegais, principalmente as com efeitos alucinógenos.


existem casos em que pessoas sob efeito de maconha tem sonhos mais prazerosos por causa do efeito relaxante e anestesico do Thc e Cbd sob os músculos e nervos.

Caso o paciente tenha passado por eventos traumáticos e os pesadelos surgiram depois disso, procurar a ajuda de um psicólogo ou fazer seções de terapia podem ajudar com o problema dos pesadelos, não importa se faz pouco ou muito tempo que o fato ocorreu. É uma forma de tratamento que vale ser testada para aumentar a qualidade de sono e, por consequência, de vida do paciente.

fontes e referências

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Mayo Clinic




          COMO PARAR DE TER PESADELOS


3 Partes : Entendendo os pesadelos, prevenindo pesadelos e incentivando sonhos bons

Os pesadelos podem ser extremamente desagradáveis, causando medo e ansiedade e afetando a qualidade do seu sono. Isso pode levar a um corpo cansado e deixar você mentalmente estressado. Porém, é importante a causa dos seus pesadelos antes que você possa tratá-los. Comece com o Passo 1 abaixo para entender a fonte dos seus pesadelos e tomar medidas para prevenir que eles aconteçam novamente.


Parte 1 de 3: Entendendo os Pesadelos



1
Saiba que é relativamente normal ter pesadelos enquanto adulto. Muitas pessoas associam os pesadelos com as crianças, acreditando que sejam algo que desaparece depois de você crescer. Entretanto, não é incomum que os adultos e adolescentes vivenciem pesadelos também.
Na verdade, 1 em cada 2 adultos terá pesadelos de vez em quando, enquanto 2% a 8% da população adulta sofre de pesadelos crônicos ou recorrentes.[1]
Os pesadelos são caracterizados por imagens nitidamente reais, pensamentos e emoções que fazem com que seu coração bata mais rápido e às vezes até com mais força para que você possa acordar. Às vezes os detalhes do pesadelo ficarão na sua cabeça e as imagens terríveis e perturbadoras podem ser difíceis de apagar.


Como resultado, os pesadelos afetam a qualidade do seu sono, levando a exaustão física e a ansiedade e estresse mentais. Se o seu sono está sendo interrompido por pesadelos, isso pode acarretar problemas em outras áreas da sua vida e até mesmo causar problemas de saúde a longo prazo. Portanto, é importante entender a fonte geradora dos seus pesadelos e tomar providências para evitá-la.


2
Entenda a diferença entre pesadelos e terrores noturnos. Os pesadelos e os terrores noturnos são dois tipos diferentes de distúrbios do sono e são às vezes confundidos.
Pesadelos costumam ocorrer durante o estágio REM do sono, então você normalmente irá vivenciá-los durante as primeiras horas da manhã. Eles são vivenciados em formas de sonhos assustadores, ou perturbadores que parecem reais enquanto acontecem. O conteúdo dos sonhos varia de pessoa para pessoa, embora os adultos costumem relatar pesadelos em que são perseguidos, ou estão caindo das alturas. Pessoas que sofreram um evento traumático costumam revivê-lo em seus pesadelos.
Terrores noturnos costumam ocorrer durante os estágios mais profundos do sono e por isso costumam acontecer nas primeiras horas após você dormir. Eles são sentidos como uma intensa sensação de medo, que não é acompanhada de sonhos, ou imagens. Eles geralmente são acompanhados de movimento (se debater na cama, ou sentar-se subitamente) o que pode fazer a pessoa acordar. Geralmente a pessoa não lembra ao acordar porque estava tão assustada.[2]


3
Entenda que os pesadelos podem ser o sintoma de um problema maior.Embora os pesadelos em adultos aconteçam espontaneamente e sem nenhuma causa oculta, às vezes eles são o resultado de problemas psicológicos como ansiedade, depressão ou Transtorno de Estress Pós-Traumático (TEPT).


Isso é particularmente possível se a pessoa que sofre de pesadelos vivenciou um evento traumático, ou que mudou sua vida completamente, como a perda de um ente querido, mudar ou perder o emprego, ter um bebê, passar por uma cirurgia, ou sofrer um acidente.
Às vezes, os pesadelos são sintomas de outro distúrbio do sono, como apnéia do sono ou um sintoma da síndrome da perna inquieta. Outras vezes, a pessoa tem apenas uma predisposição genética a ter pesadelos, segundo pesquisa que indica que a probabilidade de ter pesadelos é algo genético.[1]



Parte 2 de 3: Prevenindo Pesadelos


1
Trate quaisquer distúrbios subjacentes. Se seus pesadelos forem resultados de um problema como a apnéia do sono ou a síndrome da perna inquieta, ser tratado dessas doenças pode ajudar a reduzir os pesadelos.
Se seus pesadelos forem relacionados a ansiedade, depressão TEPT, certas formas de terapia ou medicações podem ajudar a aliviar estes problemas e diminuir os pesadelos.
Em particular, uma droga chamada prazosina é muitas vezes prescrita para pacientes com TEPT, ansiedade e transtornos de pãnico, e pode aliviar os pesadelos.
É importante que você fale com seu médico para descobrir a melhor opção de tratamento para você.

2

Evite comer antes de dormir. Comer antes de dormir pode causar pesadelos, já que a comida acelera o seu metabolismo e manda sinais para o seu cérebro para que ele fique mais ativo. Portanto, é uma boa ideia evitar comer algo antes de dormir, especialmente coisas ricas em açúcar. [3]
3
Reduza o estresse. Ele pode contribuir para que você tenha pesadelos, então tire um tempo para relaxar durante o dia e tente ir para a cama com a mente calma e relaxada.
A Yoga e a meditação são boas atividades para aliviar o estresse e limpar a mente. Considere fazer uma aula, ou simplesmente pratique por alguns minutos todos os dias no conforto do seu lar.
Outras atividades como ler, tricotar, correr, ou simplesmente passar mais tempo com sua família e a pessoa que você ama também pode ajudar a aliviar o estresse.
Tomar um banho quente antes de dormir pode ajudar você a relaxar o estresse do dia a dia e lhe deixar mais calmo e relaxado.

4
Fale com seu médico sobre as medicações que está tomando. Certos medicamentos podem aumentar as chances de se ter pesadelos, então fale com seu médico caso você ache que esse pode ser o seu caso.
Anti-depressivos e certos medicamentos para a pressão arterial são muitas vezes os responsáveis pelos pesadelos, então fale com seu médico para trocar por um remédio diferente.
Às vezes, uma mudança na dosagem, ou terminar de tomar uma determinada medicação pode causar pesadelos, que no caso irão cessar assim que o corpo se ajustar.[3]

5
Melhore seu sono. Embora os pesadelos possam causar privações de sono, a privação também pode causar pesadelos. Então, tome medidas para melhorar a qualidade do seu sono a fim de ajudar a prevenir os pesadelos.
Faça do seu quarto um ambiente relaxante. Mantenha seu quarto limpo e arrumado, certifique-se de que esteja escuro o bastante e evite temperaturas altas ou baixas demais. Use uma máquina de ruído branco para bloquear quaisquer sons indesejados. Reserve seu quarto apenas para dormir - trabalhar nele pode fazer com que você o associe ao estresse.
Faça mais exercícios físicos. Cansar-se com o exercício físico é uma ótima forma de melhorar seu sono. Encontre uma atividade que você goste, quer seja correr, malhar, dançar, remar, ou fazer rapel e pratique ela de 3 a 5 vezes por semana. Tente fazê-la pela manhã, se puder. Só não se exercite antes de dormir - isso lhe deixará ligado demais para isso.
Corte a cafeína, o álcool e a nicotina. Estas substâncias interferem em seu sono, então é uma boa ideia cortá-las, ou pelo menos diminuir a ingestão delas. Além disso evite também beber, fumar, ou consumir cafeína de 3 a 4 horas antes de dormir.

6
Tente um tratamento psicoterapeutico. Esse tratamento é um tipo de terapia cognitiva muito eficaz na redução de pesadelos em pacientes com TEPT e insônia.[1]
Nesse tratamento, o paciente é incentivado a imaginar um final alternativo para o seu pesadelo - um com um resultado mais satisfatório - enquanto ainda está acordado.
Às vezes isso é feito oralmente, outras vezes o paciente precisa escrever, desenhar ou pintar o final alternativo do seu pesadelo.[3]





Parte 3 de 3: Incentivando Sonhos Bons

1
Encontre um lugar feliz. Visualize um lugar feliz e pacífico - como uma praia tropical, ou o topo de uma montanha. Você pode inventar um, ou usar como base algum lugar real. Independente do que, ou onde seja, certifique-se apenas de que seja calmo e relaxante. Além de visualizar este cenário, tente imaginar os sons, os cheiros e a atmosfera como um todo.

2
Tenha pensamentos felizes. Conforme você cai no sono, tente pensar em coisas felizes. Pode ser qualquer coisa que você gostar - tente se imaginar como um super-herói salvando o mundo, um ator famoso saindo de férias na viagem dos seus sonhos. Também pode ajudar se concentrar em seus objetivos e se visualizar atingindo o que deseja - conseguir o emprego dos sonhos, chegar no seu peso ideal, ou encontrar o seu verdadeiro amor.

3
Fale com alguém sobre os seus sonhos. Encontre alguém em quem você confia, e explique seus sonhos. Além disso, explique o motivo do sonho assustar você. Contar os seus sentimentos para alguém pode melhorar as coisas. Você também pode anotar seus sonhos em um diário de sonhos, mas esteja ciente de que às vezes é melhor falar com uma pessoa de verdade que você sabe que irá lhe ouvir.

4
Tente manipular seu pesadelo. Veja se você consegue manipular seu pesadelo fazendo com que certas coisas aconteçam e alterando o resultado para torná-lo menos assustador. Esta habilidade é adquirida mais facilmente por algumas pessoas do que por outras, então não se frustre se você não conseguir fazer isso de primeira.

5
Relaxe. Os pesadelos também são causados por estresse, tal como ficar pensando se você irá ou não conseguir o emprego. Deixe as preocupações de lado e comece a ter sonhos felizes de novo. Você pode relaxar, seja meditando, ou se divertindo na praia. Certifique-se apenas de que o lugar onde você está seja calmo e você possa relaxar e se divertir.




Dicas

Não veja imagens assustadoras antes sde dormir, ou assista, ou ouça nada assustador.
Assista algo engraçado ou divertido antes de dormir.
Ouvir música alegre ou relaxante antes de dormir pode ajudar a aliviar a sua mente dos pensamentos negativos. As chances são de se ter um sonho mais feliz agora que sua mente está fixada em pensamentos positivos.


Tente não pensar em coisas assustadoras que você acha que podem acontecer.
Não assista nada com cenas de violência, ou filmes de terror antes de dormir.
Certifique-se de que onde você irá dormir seja um ambiente ideal. Quente, ou frio demais pode causar um desconforto físico, que pode virar um desconforto mental, ou seja, um pesadelo.
Pense nas coisas boas que aconteceram em sua vida. Imagine grande coisas que você pode alcançar. Nada além de pensamentos felizes.


Peça a seus pais, ou a um irmão ou irmã mais velho, ou para alguém que você confie plenamente, para ficar com você. Talvez você possa pedir ajuda a eles quando acordar no meio da noite. Ser abraçado pelos seus pais quando você está com medo sempre ajuda!
Tenha alguém com quem você possa falar no meio da noite. Você pode ligar para alguém, ou pedir para alguém ir até sua casa.


Tenha um apanhador de sonhos, ou uma ametista para proteção, para ajudar você a esquecer fisiologicamente dos pensamentos ruins.
Tente encontrar o gatilho e eliminá-lo se possível, quando o pesadelo estiver acontecendo de novo.


Tente usar produtos naturais para ajudar a acalmar a mente.


Tente deixar seu corpo adormecer por conta própria e não feche seus olhos, ou se force a dormir. Leia até estar cansado e depois deite-se com seus olhos abertos, até que seu corpo meio que caia no sono (você não vai saber que está dormindo até acordar no dia seguinte).
Lembre-se que a maior parte dos seus sonhos não é real e não pode acontecer na vida real. Relaxe, tire um tempo para se recuperar, ponha um sorrisão no rosto e dê boas vindas a um maravilhoso (e normal) dia.


Tenha um Diário de Sonhos, mesmo depois que seus pesadelos cessarem.
Tente falar com pessoas diferentes e veja o que melhor funciona para você.
Assim que acordar, pegue seu celular e grave a você mesmo explicando seu sonho. Assim, quando você ouvir a gravação, você ouvirá seu próprio processo de pensamento e saberá o que aconteceu exatamente.



Avisos

Se o pesadelo não parar depois de um mês, você deve procurar ajuda médica. Você pode estar tendo pesadelos porque alguém próximo a você morreu, e neste caso, está sendo muito difícil superar esta morte. Se você está tendo problemas contínuos em relação a superar algo, e você tem constantemente pesadelos sobre este assunto, fale com um profissional. Ele pode lhe ajudar.





DINOSSAUROS



Ocorrência que eles passaram a existir na terra ou sirgimento : Triássico Médio-Recente 231.4–0 Ma

            

                                     
Classificação científica


Domínio:

Eukaryota


Reino:

Animalia


Filo:

Chordata


Subfilo:

Vertebrata


Classe:

Reptilia


(sem classif.)

Dinosauria


Owen, 1842



                                  


Coleção de fósseis de dinossauros. Sentido horário: Microraptor gui (Theropoda), Apatosaurus louisae (Sauropoda), Stegosaurus stenops (Stegosauria), Triceratops horridus (Ceratopsia), Edmontosaurus regalis (Ornithopoda), Gastonia burgei (Ankylosauria).





Subgrupos


· Ornitischia

· Stegosauria

· Ankylosauria

· Ornithopoda

· Ceratopsia

· Saurischia

· Sauropodomorpha

· Theropoda




Paleontologia

                           

Cranio de T rex

Dinossauros ou dinossáurios[1] (do grego δεινός σαῦρος, que significa "lagarto terrível") constituem um grupo de diversos animais membros do clado Dinosauria[2]. Acredita-se que apareceram há pelo menos 230 milhões de anos, e que, durante 135 milhões de anos, foram a espécie dominante na Terra, num período geológico de tempo que vai desde o período Triássico até o final do períodoCretáceo, há cerca de 65 milhões de anos, quando um evento catastrófico ocasionou a extinção em massa de quase todos os dinossauros, com exceção das espécies emplumadas.

A teoria mais aceita é de que o meteorito encontrado na Cratera de Chicxulub, na Península de Iucatã[3], foi o responsável pela extinção, ao colidir com a Terra e originar uma grande explosão que carbonizou bilhões de animais instantaneamente, levantando também uma nuvem de poeira tão espessa que bloqueou o calor do sol e transformou o planeta em um local extremamente frio, em um evento meteorológico similar ao inverno nuclear, eliminando as espécies sobreviventes, com exceção dos dinossauros emplumados e dos seres mamíferos, que tinham a capacidade de se adaptar para sobreviver em climas de baixas temperaturas podendo assim viver no novo ambiente[4][5]. Provavelmente o sangue quente de dinossauros emplumados e mamíferos é um fator a ser considerado para explicar sua sobrevivência; entretanto, a teoria do "sangue quente", não explica a sobrevivência de animaispoiquilotérmicos, como tartarugas, sapos e crocodilos[6] ou o desaparecimento de dinossauros de sangue quente não emplumados[7]. O registro fóssil indica que os dinossauros emplumados evoluíram dos terópodas durante o período jurássico, e, após o evento da extinção em massa, deram origem as aves modernas, e os mamíferos sobreviventes evoluíram até dar origem ao ser humanoatual.[8][9][10]

Usando evidências fósseis, os paleontólogos identificaram mais de quinhentos diferentes gêneros e mais de mil diferentes espécies de dinossauros, alguns sendo herbívoros, outros carnívoros, assim como havia também espécies bípedes e quadrúpedes. Muitas espécies possuíam estruturas como chifres ou cristas (Triceratopo), e alguns grupos chegarem a desenvolver modificações esqueléticas, como armaduras ósseas (Anquilossauro) e espinhas (Espinossauro). Estes animais variavam muito em tamanho e peso, com dinossauros terópodes adultos medindo menos de cinquenta centímetros (Compsognato), enquanto as maiores saurópodespodiam chegar a uma altura de cerca de vinte metros (Argentinossauro).[11]

Embora a palavra dinossauro signifique "lagarto terrível", esses animais não eram lagartos, e sim répteis, com uma postura ereta distinta não encontrada em lagartos. Durante a primeira metade do século 20, a maior parte da comunidade científica acreditava que os dinossauros eram lentos e sem inteligência, no entanto, a maioria das pesquisas realizadas desde a década de 70 indicaram que estes animais eram ágeis, com elevado metabolismo e com numerosas adaptações para a interação social, com certos grupos, principalmente os terópodes, sendo considerados os animais mais inteligentes de todos os tempos. O primeiro dinossauro a ser descrito foi o Megalossauro em um trabalho publicado por William Buckland em 1824, apesar de que o naturalista Gideon Mantell já havia descoberto em 1822 o fóssil de um Iguanodonte, mas somente publicou a descrição em 1825.[12]



Reprodução artística mostrando Richard Owen, criador do termo Dinossauro.

O termo Dinosauria foi proposto em 1842 por Richard Owen para classificar os grandes esqueletos de répteis extintos que haviam sido recém-descobertos no Reino Unido. A palavra, em latim, deriva do grego δεινός σαῦρος, que significa lagarto terrível, apesar desses animais serem répteis, e não lagartos. O termo Dinosauria, em português, é adaptado como Dinossauro.

Esses animais, assim como todos os demais seres vivos, existentes ou extintos, foram batizados de acordo com a nomenclatura binomial, promulgada por Carlos Lineu no século XVIII, que estabelecia que todos os animais deviam ser nomeados usando termos das línguas grega ou latina, como foi o caso do primeiro dinossauro catalogado, o Megalossauro (que vem do grego μεγάλο σαύρος), que significa lagarto grande. No entanto, no decorrer dos anos, muitos dinossauros foram classificados com termos vindos de outros idiomas, como o Dilong, que vêm da língua chinesa, significando Dragão Imperador, e também o Mapussauro, que vem da língua indígena mapuche, significando lagarto da terra.


Primeira definição do megalossauro e ultima 





Definição

Na taxonomia filogenética, dinossauros são geralmente definidos como o grupo consistindo em Triceratopos, Neornithes (aves modernas), seu ancestral comum mais recente, e todos os seus descendentes. Esses animais estão divididos em dois grupos: os Ornitísquios (quadril de pássaro) e os Saurísquios (quadril de lagarto), dependendo da estrutura da pélvis; os ornitísquios são caracterizados pelo focinho em forma de bico e pela estrutura da pélvica semelhante à das aves, enquanto que os saurísquios tem o a pélvis apontada para trás, em paralelo com o ísquio, muitas vezes também apontando para frente, dando uma estrutura de quatro pontas. E, enquanto os saurísquios possuem parentesco com os tricerátopo, os ornitísquios são os antecessores das aves.

Morfologicamente, os dinossauros são definidos como descendentes dos arcossauros, tendo a pélvis evoluída permitindo uma postura ereta. De fato, a postura ereta é o único fator que difere os dinossauros de outros grupos descendentes dos arcossauros, como os crocodilos, que são considerados animais de postura semi-ereta. Essa característica também difere os dinossauros terrestres de espécies marinhas, como os plessiossauros, e de espécies voadoras, como os pterossauros, que, apesar dos nomes, não são considerados dinossauros, e sim classificados como grupos distintos.


         



Espécies de dinossauro encontradas no sítio paleontológico Egg Mountain (Montanha dos Ovos), estado de Montana, Estados Unidos.

Muitos paleontólogos apontam que o ponto no qual saurópodes e terópodes divergiram pode excluir os saurópodes da definição tanto dossaurischia quanto dos dinossauros. Para evitar esta instabilidade, Dinosauria pode ser definido em relação a quatro pontos de ancoragem:Triceratops horridus, Saltasaurus loricatus, Passer domesticus, seu ancestral comum mais recente e todos os descendentes. Esta definição mais "firme" pode ser expressa como "Dinosauria = Ornithischia + Sauropodomorpha + Theropoda".



O Pardal-doméstico é usado com frequência para representar aves modernas em definições do grupo Dinosauria

Há um consenso quase universal entre os paleontólogos de que as aves são descendentes de dinossauros terópodes. Na taxonomia tradicional, as aves foram considerados uma "classe" separada, que evoluiu a partir dos dinossauros. No entanto, a maioria dos paleontólogos modernos rejeita o estilo tradicional de classificação em favor da nomenclatura filogenética, que exige que todos os descendentes de um único ancestral comum devam ser incluídos em um grupo para que este grupo seja natural. As aves são, portanto, consideradas pela maioria dos cientistas modernos como dinossauros e os dinossauros, portanto, não se extinguiram. As aves são classificadas pela maioria dos paleontólogos como pertencendo ao subgrupo Maniraptora, que são celurossauros, que são terópodes, que são saurísquios, que são dinossauros.








Evolução dos dinossauros



O Eoraptor foi um dos primeiros dinossauros conhecidos.

Os dinossauros divergiram dos seus antepassados dinosauromorpha[13][14][15], um clado dosarcossauros, em apenas alguns milhões de anos[16] há aproximadamente 230 milhões de anos durante o período Triássico, rudemente 20 milhões de anos depois que o evento de extinção do Permiano-Triássico apagou aproximadamente 95% de toda a vida na Terra. A datação de fósseis do primeiro gênero de dinossauro conhecido, o Eoraptor estabelece a sua presença no registro de fóssil de 235 milhões de anos. Os paleontólogos acreditam que Eoraptor se parece com o antepassado comum de todos os dinossauros; se isto for verdadeiro, os seus traços sugerem que os primeiros dinossauros fossem predadores pequenos, provavelmente bípedes. A descoberta de ornitodiros primitivos, parecido a um dinossauro foram animais como Marasuchus eLagerpeton em camadas de rochas triássicas da Argentina apoia esta visão; a análise de fósseis recuperados sugere que esses animais fossem predadores.

As poucas primeiras linhas de dinossauros primitivos diversificados rapidamente pelo resto do período Triássico; as espécies de dinossauro rapidamente desenvolveram as características especializadas e a variedade de tamanhos. Durante o período da predominância dos dinossauros, que abrangeu os seguintes períodos Jurássico e Cretáceo, quase cada animal da terra conhecido eram maiores do que 1 metro de comprimento.

O Evento K-Pg, que ocorreu há aproximadamente 65 milhões de anos no fim do período Cretáceo, causou a extinção de todos os dinossauros, exceto da linhagem que já tinha constituído a origem dos primeiros pássaros. Outras espécies de diapsídeos relacionadas aos dinossauros também sobreviveram ao evento K-Pg.
Dinossauros mais antigos

Atualmente, os dinossauros mais antigos de que se tem conhecimento são dos gêneros Eoraptor, Staurikosaurus, Herrerasaurus e Pampadromaeus, que viveram há aproximadamente 230 milhões de anos, na América do Sul.[carece de fontes]

Biologia

O conhecimento sobre os dinossauros é derivado de uma variedade de registros fósseis e não fósseis, incluindo ossos, fezes (quando fossilizadas são chamadas de coprólitos) e pegadas fossilizadas, Gastrólito e penas, impressões de pele, órgãos internos e tecidos moles[17][18]. Muitos campos de estudo contribuem para nossa compreensão sobre dinossauros, incluindo a física (especialmente a biomecânica), a química e a biologia, bem como as ciências da terra (da qual a paleontologia é uma sub-disciplina). Dois temas em particular têm sido de interesse nos estudo sobre os dinossauro: seu tamanho e seu comportamento.
Tamanho

     




Escala comparando os maiores dinossauros conhecidos, em cinco subtipos com um ser humano.

A evidência atual sugere que o tamanho médio dos dinossauros variou no Triássico,Jurássico inferior, Jurássico Superior e no Cretáceo[19]. Os terópodes, quando classificadas por peso estimado em categorias baseadas na ordem de magnitude, têm na maioria das vezes kg 100-1000, enquanto predadores carnívoros do Holoceno tinham no máximo kg 10-100[20]. O modo de massas do corpo de dinossauro era entre uma e dez toneladas[21]. Isso contrasta fortemente com o tamanho do mamíferos no período Cenozoico, estimados peloMuseu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, Portugal, em cerca de 2 a 5 kg.[22]

Os saurópodes eram os maiores e mais pesados dos dinossauros. Durante grande parte da era dos dinossauros, os menores saurópodes eram maiores do que qualquer outra espécie em seu habitat. Em termos de ordem de magnitude, estes animais são maiores do que qualquer outra coisa que, desde então, caminhou pela Terra. Os mamíferosgigantes pré-históricos, como o Paraceratherium e a mamute colombiana foram ínfimos diante dos saurópodes gigantes. Apenas um punhado de animais aquáticos modernos podem aproximar-se ou superá-los em tamanho - mais notavelmente a baleia azul, que atinge até 173 000 kg e mais de 30 metros (98 pés) de comprimento[23]. Existem várias vantagens seletivas propostas para o grande tamanho dos saurópodes, incluindo a proteção, a redução de predadores em potencial, o uso de energia e a longevidade, mas pode ser que a vantagem mais importante era dietética. Animais de grande porte são mais eficientes na digestão de pequenos animais, porque a comida passa mais tempo em seus sistemas digestivos. Isso também lhes permite subsistir com alimentos com menor valor nutritivo do que os animais menores. Restos de saurópodes são encontrados principalmente em formações rochosas, interpretadas como seca ou na época seca, e a capacidade de comer grandes quantidades de nutrientes de baixa procura teria sido vantajoso em tais ambientes.

Grupos de dinossauros

Os Dinossauros eram divididos em seis grupos: Terópodes, que consistiam nos maiores predadores da Terra, Saurópodes, os maiores animais que já habitaram a terra,Ceratopsídeos, que tinham adornos na cabeça, Estegossauros, dinossauros com placas nas costas, Anquilossauros, os dinossauros "blindados" e com porretes na cauda e osOrnitópodes, também conhecidos como dinossauros-bico-de-pato.
Terópodes



Tiranossauro, um dos maiores predadores do seu tempo

Terópodes foram um dos dois grandes grupos de dinossauros saurísquios que viveram a partir do final do Triássico até o presente, no que é hoje a América, Europa, África, Ásia, Oceania e Antártida. Desde o evento KT a 65 milhões de anos, os únicos sobreviventes deste grupo são os pássaros modernos.

Terópodes são um grupo diverso e grande de dinossauros saurísquios caracterizados por terem uma dieta carnívora e bipedalismo. Terópodes apareceram no Triássico Superior (228 milhões de anos atrás) e foram os predadores terrestres dominante até extinção no final do Cretáceo (65 milhões de anos) junto com o resto dos dinossauros e grande quantidade de fauna e flora dessa época. Sua forma varia de pequenos caçadores primitivos de não mais de um metro, como o Eoraptor lunensis, até predadores gigantes de mais de 14 metros de comprimento, como o Spinosaurus aegyptiacus, Giganotosaurus carolinii, Carcharodontosaurus saharicus, Mapusaurus roseae ou o Tyrannosaurus rex. Alguns terópodes avançados tinham penas, como o Velociraptor mongoliensis e o Troodon formosus.
Saurópodes



Dois Braquiossauros.

Os saurópodes foram um dos dois grandes grupos de dinossauros saurísquios ou dinossauros com bacia de réptil. Os seus corpos eram enormes, com um pescoço muito comprido que terminava em uma cabeça muito pequena. A cauda, também muito comprida, junto com uma grande unha que a maioria dos saurópodes possuíam na pata dianteira, eram suas únicas armas de defesa, além de seu tamanho. Eram quadrúpedes, com patas altas, retas como colunas, terminadas em pés dotados de dedos curtos e bastante parecidas com as dos elefantes. A sua dieta alimentar era vegetariana. Muitos deles não dispunham de mandíbulas e dentes apropriados para mastigar, de modo que engoliam grandes quantidades de matéria vegetal que, em seguida, eram "trituradas" no estômago por pedras ingeridas, chamadas gastrólitos, para facilitar a fermentação e a digestão do alimento.

O Plateossauro, viveu no Triássico e é um dos mais antigos Saurópodes. Gêneros bem conhecidos do Jurássico incluem Brachiosaurus,Diplodocus, Apatosaurus e Brontosaurus. Saurópodes apareceu pela primeira vez no final do Período Triássico, onde pouco se assemelhavam ao grupo estreitamente relacionado (e possivelmente ancestral) "Prosauropoda". Até o Jurássico (150 milhões de anos atrás), os saurópodes tinham se tornado comuns (especialmente os Diplodocus e Brachiosaurus). Até o Cretáceo Superior, esses grupos tinham sido principalmente substituídos pelos titanossauros, que tiveram uma distribuição quase global e incluiam espécies como o alamossauro e o argentinossauro. No entanto, como todos os outros dinossauros não-aviários, os titanossauros se extinguiram no evento KT. Restos fossilizados de saurópodes foram encontrados em todos os continentes, incluindo a Antártica.

Não se sabe ainda qual foi o maior mas há quem diga que o Amphicoelias fragillimus foi o maior, podendo atingir 60 metros de comprimento,mas essas estatísticas são muito remotas,pois foram achados pouquíssimos fósseis do Amphicoelias.
Anquilossauros



Edmontonia, um famoso anquilossauro.

Os anquilossauros (ou Ankilosauridae) receberam este nome por causa do anquilossauro e formam um grupo de dinossauros caracterizados por possuírem armaduras corpóreas providas de grossos espinhos e uma bola de fortes ossos fundidos que era usada como arma de defesa (este último e o fato de serem mais baixos e atarracados (baixo e gordo) é o que distinguia os anquilossauros dosnodossauros que eram os seus antepassados, que também eram encouraçados espinhentos). O corpo dos anquilossauros os transformavam em perfeitas armas de combate sendo que em alguns casos até as pálpebras dos olhos eram "blindadas" por uma espécie de persiana óssea, em um combate eles ficariam de lado para o atacante e lhes ameaçariam com a cauda que poderia desferir uma pancada que intimidaria até os maiores predadores da Terra e em caso de fuga eles poderia acertar pancadas com facilidade em quem os tivessem perseguindo. Todos eles viveram durante o período Cretáceo e se entinguiram no evento KT.

Estegossauros



Um kentrosaurus e um monolofosaurus em um duelo.

O grupo Stegosauria recebeu esse nome por causa do Estegossauro e agrupa dinossauros que possuem diversas características em comum, como por exemplo: corpos gigantescos com cabeças minúsculas, fileiras duplas de enormes placas ósseas dispostas de ambos os lados da coluna vertebral, ferrões na cauda entre outros. Cada espécie se destacando pela forma, disposição das placas e ferrões etamanho. Essas placas podem ter tido diversas funções mas não se sabe com certeza qual era sua função, algumas teorias dizem que elas serviam para aquecer o corpo como painéis solares, outras dizem que serviria para efeitos visuais para o acasalamento e para combates entre machos por hierarquias.

Durante o Cretáceo seus pescoços tornaram-se mais longos com o tempo e suas pequenas cabeças tornaram-se estreitas, capazes de morder seletivamente as melhores partes de cicas com seus bicos. Quando estes tipos de plantas diminuiram na diversidade, assim fizeram os estegossauros, que se tornaram extintos durante a primeira metade do período Cretáceo.
Ceratopsídeos



Dois Centrossauros em uma luta.

Ceratopsia (do latim "lagartos com chifre frontal") é uma micro-ordem de dinossauros ornitópodos marginocefalianos quadrúpedes e herbívoros, característicos do período Cretáceo. Os ceratopsianos, como são chamados os dinossauros pertencentes a essa ordem, viveram principalmente em regiões que actualmente são a Ásia e a América do Norte. Os primeiros membros do grupo Ceratopsia, comopsitacossauro, eram pequenos animais bípedes. Membros posteriores, incluindo ceratópsideos como Centrosaurus e Triceratops, tornaram-se quadrúpedes muito grandes e desenvolveram elaborados chifres faciais e cristas que se estendem ao longo do pescoço. Embora estes podem ter servido para proteger os pescoços vulneráveis dos predadores, eles podem também ter sido utilizados para a exposição, a termorregulação, músculos da mastigação ou alguma combinação dos anteriores.

Esses dinossauros variavam muito de tamanho medindo de 75 centímetros até 10 metros de comprimento.

O nome ceratopsia que, como visto anteriormente, vem do latim "lagartos com chifre frontal" se deve ao fato de uma parte desses dinossauros possuírem um ou mais chifres na face, pois apesar do nome alguns como o Protoceratops, encontrado na Mongólia, não possuía chifre.
Ornitópodes



Vários ornitópodes.

Ornitópodes são um grupo de dinossauros ornitísquios que começaram como pequenos herbívoros terrícolas, e cresceram em tamanho e número até tornarem-se os mais bem sucedidos herbívoros do Cretáceo em todo o mundo, dominando totalmente as paisagens da América do Norte.

Sua maior vantagem evolutiva era o desenvolvimento progressivo do aparelho mastigatório que tornou o mais sofisticado já desenvolvido por um réptil, rivalizando o dos modernos mamíferos como a vaca doméstica. Eles alcançaram seu ápice nos bico-de-pato, antes de serem varridos pelo evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno junto com todos os outros dinossauros não-avianos.
Paquicefalossauros



Paquicefalossauro.

Pachycephalosauria (do grego "lagartos de cabeça espessa") é uma micro-ordem de dinossauros ornitópodos marginocefalianosbípedes e herbívoros que habitaram a Terra durante o período Cretáceo, onde atualmente estão as terras da América do Norte e daÁsia. A característica mais marcante destes animais era o topo do crânio,que possuía em alguns animais vários centímetros de espessura, podiam apresentar formato de domo ou ainda era adornada com espinhos (como o Stygmoloch). A função de tal característica incomum é desconhecida. Até recentemente especulava-se que os membros desta micro-ordem utilizavam seus crânios em disputas territoriais ou por um parceiro sexual batendo suas cabeças uma contra as outras (tal qual fazem alguns antílopes). No entanto, estudos recentes apontaram que haveria grandes danos ao cérebro do animal, caso ele chocasse sua cabeça contra a de outro indivíduo, sugerindo que talvez seu crânio fosse utilizado para a defesa contra predadores ou as disputas por parceiros eram realizadas com golpes desferidos contra as laterais do rival (assim como as girafas o fazem).Todos os paquicefalossauros têm uma saliência na parte interior do crânio.

Um estranho dinossauro, que fora até confundido com o Compsognato foi descoberto na década de 1850, em calcários da Formação Solnhofen, no sul da Alemanha, o animalsó não foi reconhecido como um Compsognato pois no calcário onde o animal foi achado foram encontradas marcas de penas envolta do animal. Esse animal foi conhecido como Arqueopterix. Tempos depois, na China, foram encontrados diversos dinossauros com penas entre eles o Microraptor,Dilong e Sinosauropterix. Isso gerou várias dúvidas entre cientistas e paleontólogos, que até hoje discutem sobre esse assunto. Há uma teoria que diz que pequenos terópodes como o Compsognato evoluíram a dinossauros semelhantes a aves, que estas começaram a aparecer no período cretáceo, como o Baptornis e o Hesperornithiformes. Considera-se hoje que as aves são descendentes diretos dos dinossauros.

Taxonomia

Ver artigo principal: Taxonomia dos dinossauros

A super-ordem Dinosauria subdivide-se em duas ordens, de acordo com a estrutura do pélvis - e algumas outras características anatômicas. Uma vez que os seus representantes são encontrados apenas no estado fóssil - com a provável exceção das aves -, a taxonomia deste grupo é ainda fruto de discussão na comunidade científica.



Ordem Saurischia

· Sub-ordem Theropoda

· †Infra-ordem Herrerasauria

· †Infra-ordem Coelophysoidea

· †Infra-ordem Ceratosauria

· †Família Ceratosauridae

· †Família Abelisauridae

· Infra-ordem Tetanurae

· †Divisão Carnosauria

· †Sub-divisão Spinosauroidea

· †Família Megalosauridae

· †Família Spinosauridae

· †Sub-divisão Allosauroidea

· †Família Allosauridae

· †Família Carcharodontosauridae

· Divisão Coelurosauria

· †Família Coeluridae

· Sub-divisão Maniraptoriformes

· †Família Tyrannosauridae

· †Família Ornithomimidae

· Infra-divisão Maniraptora

· †Família Alvarezsauridae

· †Família Therizinosauridae

· †Micro-ordem Deinonychosauria

· †Família Troodontidae

· †Família Dromaeosauridae

· Classe Aves

· †Sub-ordem Sauropodomorpha

· †Thecodontosaurus

· †Família Plateosauridae

· †Riojasaurus

· †Família Massospondylidae

· †Infra-ordem Sauropoda

· †Família Vulcanodontidae

· †Família Omeisauridae

· †Divisão Neosauropoda

· †Família Cetiosauridae

· †Família Diplodocidae

· †Sub-divisão Macronaria

· †Família Camarasauridae

· †Infradivisão Titanosauriformes

· †Família Brachiosauridae

· †Micro-ordem Somphospondyli

· †Família Euhelopodidae

· †Família Titanosauridae
†Ordem Ornithischia

· †Família Pisanosauridae

· †Família Fabrosauridae

· †Sub-ordem Thyreophora

· †Família Scelidosauridae

· †Infra-ordem Stegosauria

· †Infra-ordem Ankylosauria

· †Família Nodosauridae

· †Família Ankylosauridae

· †Sub-ordem Cerapoda

· †Infra-ordem Pachycephalosauria

· †Infra-ordem Ceratopsia

· †Família Psittacosauridae

· †Família Protoceratopsidae

· †Família Ceratopsidae

· †Infra-ordem Ornithopoda

· †Família Heterodontosauridae

· †Família Hypsilophodontidae

· †Família Iguanodontidae

· †Família Hadrosauridae






Dinossauros em Portugal

A maioria dos dinossauros em Portugal são do Jurássico Superior da Bacia Lusitânica[24]. Inclui espécies como o Allosaurus europaeus, Draconyx loureiroi, Lourinhanosaurus antunesi, Miragaia longicollum, Torvosaurus, Ceratosaurus, entre outros. Também são conhecidas numerosas pegadas[25].

Extinção

Ver artigo principal: Extinção do Cretáceo-Paleogeno

Muitos supõem que há 65 milhões de anos houve uma extinção em massa de espécies animais e vegetais incluindo os dinossauros. Diversas teorias tentam explicar esse fato, mas a mais provável de todas, e até mesmo a mais famosa, é a de que um grande asteroide tenha caído na Terra[26][27] e levantado poeira suficiente na atmosfera para impedir que a luz do Sol alcançasse a superfície. Como consequência disso, muitas espécies vegetais que necessitam fazer fotossíntese para viver teriam morrido e, por fim, os dinossauros herbívoros. Sem os dinossauros herbívoros para comer, todos os carnívoros também acabam morrendo, marcando assim o fim da era dos dinossauros.

Apesar disso, existem pelo menos mais dez teorias que tentam explicar o motivo do desaparecimento dos dinossauros.
Evento de impacto

Ver artigo principal: Cratera de Chicxulub



A cratera de Chicxulub na ponta daPenínsula de Iucatã; o corpo celeste que formou esta cratera pode ter causado a extinção dos dinossauros.

A teoria de colisão de asteroide, que foi trazida a conhecimento mundial em 1980 por Walter Alvarez e colegas, liga a extinção em massano fim do período Cretáceo a um impacto de bólido há aproximadamente 65,5 milhões de anos.

Alvarez propôs que um aumento súbito nos níveis de irídio, gravado ao redor do mundo na camada de rochas do período, era uma evidência direta de impacto. A maior parte das evidências sugere agora que um bólido de aproximadamente 5 a 15 km de largura colidiu nas proximidades da península de Iucatã, criando a cratera de Chicxulub, com aproximadamente 180 km de diâmetro, e provocando a extinção em massa.[28][29]

Os cientistas não estão certos se os dinossauros estavam prosperando ou em declínio antes do evento de impacto. Alguns cientistas propõem que o meteorito causou uma queda longa e anormal da temperatura atmosférica da Terra, enquanto outros afirmam que ela teria, ao contrário, criado uma onda de calor incomum. Embora a velocidade de extinção não possa ser deduzida somente a partir do registro fóssil, vários modelos sugerem que a extinção foi extremamente rápida. O consenso entre os cientistas que defendem esta teoria é que o impacto causou a extinção de forma direta (pelo calor do impacto do meteorito) e indiretamente (através de um resfriamento global mundial provocado pelo material ejetado pelo impacto refletindo a radiação térmica do sol).[30]

Em setembro de 2007, pesquisadores dos Estados Unidos, liderados por William Bottke do Southwest Research Institute em Boulder, Colorado, e cientistas checos usaram simulações de computador para identificar a provável origem do impacto de Chicxulub. Eles calcularam uma probabilidade de 90% de que um asteroide gigante chamado Baptistina, com cerca de 160 km de diâmetro, orbitando nocinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter, foi atingido por um pequeno asteroide desconhecido com cerca de 55 km de diâmetro, há cerca de 160 milhões de anos. O impacto quebrou Baptistina, criando um agrupamento que é conhecido hoje como a família Baptistina. Os cálculos indicam que alguns dos fragmentos foram arremessados em órbitas cruzando a da Terra, um destes fragmentos sendo o meteorito de 10 km de largura que atingiu a península mexicana de Iucatã, há 65 milhões de anos, criando a cratera de Chicxulub.[31]

Uma explicação semelhante, mas mais controversa, propõe que "a passagem da [hipotética] estrela companheira do Sol, Nêmesis, através da nuvem de Oort, provocaria chuvas de cometas." Um ou mais desses cometas, em seguida, colidiram com a Terra aproximadamente ao mesmo tempo, causando a extinção em todo o mundo. Tal como acontece com o impacto de um asteroide, o resultado final deste bombardeio de cometas teria sido uma queda brusca na temperatura global, seguido por um período de frio prolongado.[32]
Basaltos de Decão

Antes de 2000, os argumentos de que os derrames basálticos de Decão causaram a extinção eram geralmente ligados à visão de que a extinção foi gradual, já que pensava-se que estes eventos de derrame basáltico começaram há cerca de 68 milhões de anos e duraram mais de 2 milhões de anos. No entanto, há indícios de que dois terços dos basaltos de Decão foram criados em apenas 1 milhão de anos, há cerca de 65,5 milhões de anos, e por isso estas erupções teriam causado uma extinção relativamente rápida, possivelmente em um período de milhares de anos, mas ainda mais longo do que seria esperado de um evento de impacto.[33][34]

Os derrames de Decão poderiam ter causado a extinção através de vários mecanismos, incluindo a liberação atmosférica de poeira e aerossóis sulfúricos, que podem ter bloqueado a luz solar e, consequentemente, reduzido a fotossíntese nas plantas. Além disso, o vulcanismo de Decão pode ter resultado em emissões de dióxido de carbono, o que teria aumentado o efeito estufa quando a poeira e os aerossóis citados anteriormente fossem eliminados da atmosfera.[34] Antes da extinção em massa dos dinossauros, a liberação de gases vulcânicos durante a formação dos basaltos de Decão "contribuiu para um aquecimento global, aparentemente maciço. Alguns dados apontam para um aumento médio de temperatura de 8 °C, no último meio milhão de anos antes do impacto [em Chicxulub].[33][34]

Nos anos em que a teoria dos basaltos de Decão estava ligada a uma extinção lenta, Luis Walter Alvarez (que morreu em 1988) respondia que os paleontólogos estavam sendo enganados por dados esparsos. Embora a sua afirmação não tenha sido inicialmente bem recebida, estudos intensivos em locais ricos em fósseis deram peso à sua afirmação. Eventualmente, a maioria dos paleontólogos começou a aceitar a ideia de que as extinções em massa no fim do período cretáceo foram na sua maioria, ou pelo menos em parte, causadas por um grande impacto na Terra. No entanto, mesmo Walter Alvarez reconhecia que houve outras mudanças importantes na Terra, mesmo antes do impacto, como uma queda no nível do mar e erupções vulcânicas maciças que produziram os basaltos de Decão na Índia, e estes podem ter contribuído para a extinção.[35]
Incapacidade de se adaptar

Lloyd et al. (2008) observou que, em meados do Cretáceo, plantas angiospermas floríferas se tornaram uma parte importante dos ecossistemas terrestres, que antes eram dominados por gimnospermas como as coníferas. Coprólitos — fezes fossilizadas — de dinossauros indicam que, enquanto alguns comiam angiospermas, a maioria dos dinossauros herbívoros comiam principalmente gimnospermas. A análise estatística feita por Lloyd et al. concluiu que, ao contrário de estudos anteriores, os dinossauros não se diversificaram muito no final do Cretáceo. Lloyd et al. sugeriu que o fracasso dos dinossauros em se diversificar, enquanto os ecossistemas estavam mudando, os condenou à extinção.[36]




a evolução do temível T rex termina em galinha e galo




Um grupo de paleontólogos escavando um fóssil de dinossauro


Ver também

· História evolutiva da vida

· Taxonomia dos dinossauros

· Lista de dinossauros

· Réptil pré-histórico

· Pegadas da Serra de Aire

· Walking with Dinosaurs - Documentário da BBC

Referências

1. Ir para cima↑ Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa [1] Porto Editora

2. Ir para cima↑ H. Pough, C. Janis e J. Heiser (2008). A Vida dos Invertebrados 4ª ed. (São Paulo: Atheneu). p. 12.

3. Ir para cima↑ http://www.megacurioso.com.br/geologia/26006-cientistas-podem-ter-descoberto-a-maior-e-mais-antiga-cratera-da-terra.htm

4. Ir para cima↑ Agência Fapesp Impacto acabou com dinossauros

5. Ir para cima↑ Reuters. Identificado meteoro que extinguiu os dinossauros. Portal Terra, 5 set 2007;

6. Ir para cima↑ Tough Turtle Survived What Dinosaurs Couldn't por JENNIFER VIEGAS na revista "Discovery" (2011)

7. Ir para cima↑ How to take a dinosaur’s temperature por Sid Perkins publicado pela "American Association for the Advancement of Science" (2015)

8. Ir para cima↑ Reinaldo Lopes. Primeira ave é apenas dino com penas, afirma pesquisa chinesa. Folha.com, 28 set 2011;

9. Ir para cima↑ Claudio Angelo. Dinossauro também mudava as penas, mostra fóssil. Folha.com, 28 abr 2010;

10. Ir para cima↑ A evolução das aves. Universidade Estadual do Ceará, Zootecnologia;

11. Ir para cima↑ Dinossauros eram ainda maiores. Agência Fapesp

12. Ir para cima↑ Faria, Felipe (2012). Georges Cuvier: do estudo dos fósseis à paleontologia, 2012 Editora 34 [S.l.] ISBN 978-85-7326-487-6.

13. Ir para cima↑ Saltopus, a dinosauriform from the Upper Triassic of Scotland. Michael J. Benton and Alick D. Walker. "Earth and Environmental Science Transactions of the Royal Society of Edinburgh" / Volume 101 / Special Issue 3-4, pp 285 - 299 Royal Society of Edinburgh (2011) - Publicado online: 17 de maio de 2011 doi:10.1017/S1755691011020081

14. Ir para cima↑ Ferigolo, J.; Langer, M.C. (2006). «A Late Triassic dinosauriform from south Brazil and the origin of the ornithischian predentary bone». Historical Biology [S.l.: s.n.] 19 (1): 1–11.doi:10.1080/08912960600845767.

15. Ir para cima↑ Langer, M. C.; Nesbitt, S. J.; Bittencourt, J. S.; Irmis, R. B. (2013). «Non-dinosaurian Dinosauromorpha». Geological Society, London, Special Publications [S.l.: s.n.] doi:10.1144/SP379.9.

16. Ir para cima↑ Dinosaurs evolved much faster than previously thought por Sid Perkins em "ScienceMag" DOI: 10.1126/science.aad7539 (2015)

17. Ir para cima↑ C. Dal Sasso e M. Signore. Exceptional soft-tissue preservation in a theropod dinosaur from Italy. Nature, Vol 392, 6674, p. 383-387 (1998);

18. Ir para cima↑ M. Schweitzer, JL Wittmeyer e JR Horner. Soft-Tissue Vessels and Cellular Preservation in Tyrannosaurus rex. Science, Vol 307, 5717, pp. 1952-1955 (2005;

19. Ir para cima↑ Paul Sereno. The Evolution of Dinosaurs. Science: Vol. 284 no. 5423 pp. 2137-2147. 25 jun 1999;

20. Ir para cima↑ Ja Farlow. On the rareness of big, fierce animals: speculations about the body sizes, population densities, and geographic ranges of predatory mammals and large, carnivorous dinosaurs. In Dodson, Peter; and Gingerich, Philip. Functional Morphology and Evolution. American Journal of Science, Special Volume 293-A. pp. 167–199 (1993);

21. Ir para cima↑ J Peczkis. Implications of body-mass estimates for dinosaurs. Journal of Vertebrate Paleontology 14 (4): 520–33 (1995);

22. Ir para cima↑ Anatomy & Evolution. National Museum of Natural History;

23. Ir para cima↑ Qual é o maior animal do planeta?. Portal Terra, Você Sabia? 28 mar 2008;

24. Ir para cima↑ Antunes, M. T., & Mateus, O. (2003). Dinosaurs of Portugal. Comptes Rendus Palevol, 2(1), 77-95.

25. Ir para cima↑ A three-dimensionally preserved sauropod manus impression from the Upper Jurassic of Portugal: implications for sauropod manus shape and locomotor mechanics J Milàn, P Christiansen, O Mateus Kaupia 14, 47-52

26. Ir para cima↑ «Pesquisadores confirmam que asteroide acabou com dinossauros». noticias.r7.com. Consultado em 08/jun/2012.

27. Ir para cima↑ «Impacto de asteroide ainda lidera teoria sobre extinção dos dinossauros». ultimosegundo.ig.com.br. Consultado em 08/jun/2012.

28. Ir para cima↑ HILDEBRAND, A.R.; PENFIELD, G.T.; KRING, D.A.; PILKINGTON, M.; ZANOGUERA, A.C.; JACOBSEN, S.B.; BOYNTON, W.V.. (1991). "Chicxulub Crater; a possible Cretaceous/Tertiary boundary impact crater on the Yucatan Peninsula, Mexico". Geology 19 (9): 867–871. DOI:<0867:CCAPCT>2.3.CO;2 10.1130/0091-7613(1991)019<0867:CCAPCT>2.3.CO;2.

29. Ir para cima↑ POPE, K.O.; OCAMPO, A.C.; KINSLAND, G.L.; SMITH, R.. (1996). "Surface expression of the Chicxulub crater". Geology 24 (6): 527–30. DOI:<0527:SEOTCC>2.3.CO;2 10.1130/0091-7613(1996)024<0527:SEOTCC>2.3.CO;2. PMID 11539331.

30. Ir para cima↑ ROBERTSON, D.S.; McKENNA, M.C.; TOON, O.B.; HOPE, S.; LILLEGRAVEN, J.A. (2003). «Survival in the first hours of the Cenozoic». Geological Society of America Bulletin [S.l.: s.n.]116 (5/6): 760–768. doi:10.1130/B25402.1.

31. Ir para cima↑ PLOTNER, T. (2011). «Did Asteroid Baptistina Kill the Dinosaurs? Think other WISE ...». Universe Today. Consultado em 2011-09-20.

32. Ir para cima↑ KOEBERL, C.; MacLEOD, K.G. (2002). Catastrophic Events and Mass Extinctions Geological Society of America [S.l.] ISBN 0-8137-2356-6.

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34. ↑ Ir para:a b c DUNCAN, R.A.; PYLE, D.G.. (1988). "Rapid eruption of the Deccan flood basalts at the Cretaceous/Tertiary boundary" (em inglês). Nature 333: 841–843. DOI:10.1038/333841a0.

35. Ir para cima↑ ALVAREZ, W (1997). T. rex and the Crater of Doom Princeton University Press [S.l.] pp. 130–146. ISBN 978-0-691-01630-6.

36. Ir para cima↑ LLOYD, G.T.; DAVIS, K.E.; PISANI, D.. (2008). "Dinosaurs and the Cretaceous Terrestrial Revolution" (em inglês). Proceedings of the Royal Society: Biology 275 (1650): 2483–2490.DOI:10.1098/rspb.2008.0715. PMID 18647715.

Bibliografia

· Faria, F.Felipe de A. (2012). Georges Cuvier: do estudo dos fósseis à paleontologia, 2012, Editora 34 & Scientiae Studia, p. 201-209 [S.l.: s.n.] ISBN 978-85-7326-487-6. ([2]

Ligações externas


· Dinossauros Brasileiros (em português)

· Como funcionam os dinossauros (em português)

· DINOSSAUROS - Notícias, fotos e vídeos sobre "DINOSSAUROS" (em português)




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Sem soma de duvidas, eles tratavam melhor esse planeta do que nós seres humanos.