Medição da pressão arterial
A expressão pressão arterial (PA) refere-se à pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. A pressão arterial bem como a de todo o sistema circulatório encontra-se normalmente um pouco acima da pressão atmosférica, sendo a diferença de pressões responsável por manter as artérias e demais vasos não colapsados. Em uma pessoa saudável, o valor da pressão pode variar continuamente, dependendo do stress, a emotividade ou se ele está fazendo atividade física.
Índice
· 1Ciclo cardíaco
· 2O esfigmomanômetro
· 3Definições
· 4Doenças relacionadas
· 5Referências
Ciclo cardíaco
Denomina-se ciclo cardíaco o conjunto de acontecimentos desde o fim de um batimento cardíaco até o fim do seguinte.
No momento em que o coração bombeia seu conteúdo na aorta mediante contração do ventrículo esquerdo, encontrando-se a válvula mitral fechada e a válvula aórtica aberta, quando a pressão ventricular esquerda é máxima, a pressão calculada a nível das artérias também é máxima. Como esta fase do ciclo cardíaco se chama sístole, a pressão calculada neste momento é chamada de pressão arterial sistólica.
Imediatamente antes do próximo batimento cardíaco, com a válvula aórtica fechada e a mitral aberta, o ventrículo esquerdo está em relaxamento e a receber o sangue das aurículas. Neste momento a pressão arterial nas artérias é baixa, e, como este período do ciclo cardíaco se chama diástole, é denominada pressão arterial diastólica. No entanto, esta pressão mínima ainda é consideravelmente superior à pressão presente do lado exterior da aorta e de todo o sistema arterial, sendo esta certamente maior do que a pressão atmosférica razão pela qual as artérias não colapsam nesta fase do ciclo.[1]
O esfigmomanômetro
A determinação indireta da pressão arterial só se tornou possível a partir de 1880, quando von Basch, na Alemanha, idealizou o primeiro aparelho, que nada mais era que uma bolsa de borracha cheia de água e ligada a uma coluna de mercúrio ou a um manômetro. Comprimindo-se a bolsa de borracha sobre a artéria até ao desaparecimento do pulso obtinha-se a pressão sistólica. Em 1896, um médico italiano, Riva-Rocci, substituiu a bolsa por um manguito de borracha e a água pelo ar. A medida da pressão diastólica teve que esperar por mais 9 anos, até que um jovem médico russo, Nikolai Korotkov descobrisse os sons produzidos durante a descompressão da artéria.
Mede-se a pressão arterial com um esfigmomanômetro
Não existe uma combinação precisa de medidas para se dizer qual é a pressão normal, mas em termos gerais, diz-se que os valores 120/80 mmHg são valores considerados ideais no adulto jovem. Contudo, medidas até 140 mmHg para a pressão sistólica, e 90 mmHg para a diastólica, podem ser aceitas como normais. O local mais comum de verificação da pressão arterial é o braço, usando como ponto de auscultação a artéria braquial. O equipamento usado é o esfigmomanômetro ou tensiômetro, que possui uma braçadeira insuflável ou manguito, e para auscultar os batimentos, usa-se o estetoscópio. Quando se fala em dois valores de pressão arterial (145 por 90 mmHg, por exemplo), estamos falando de 145 no pico da sístole e 90 no final da diástole, portanto pressão sistólica e pressão diastólica.
Definições
A pressão arterial pode ser medida a vários níveis do sistema circulatório, diminuindo a pressão à medida que o ponto de medida se afasta do coração. Assim, na grande circulação podem ser medidas pressões a todos os níveis mas na prática clínica diária só se usa a pressão máxima e a mínima.
1. Pressão Arterial Sistólica: Pressão Arterial máxima do ciclo cardíaco, ocorrendo durante a sístole ventricular.
2. Pressão Arterial Diastólica: Pressão Arterial mínima do ciclo cardíaco, equivalendo a pressão no fim da diástole ventricular.
3. Pressão Arterial média: Média das pressões instantâneas de todo um ciclo cardíaco. Costuma ser deduzida das pressões diastólica e sistólica, com margens de erro variáveis, conforme a fórmula utilizada. Poder-se-ia pensar que seria realmente a média mas não é: aproxima-se mais da pressão diastólica.
4. Pressão Arteriolar: Pressão nas arteríolas do organismo.
5. Pressão Pré-capilar. Pressão na arteríola imediatamente antes de se iniciar um capilar.
6. Pressão Capilar. pressão média no capilar. Fundamental para as trocas de líquidos entre o sangue e o espaço extracelular, conforme a Lei de Starling.
7. Pressão Pós-capilar ou Venular. Pressão no início das vênulas. A este nível passa a ser pressão venosa e não arterial.
Na pequena circulação existem todos os equivalentes acima, seguidos do termo "Pulmonar", como em "Pressão Arterial Pulmonar"
Doenças relacionadas
· Hipertensão arterial
· Hipertensão pulmonar
· Choque circulatório
Referências
1. ↑ Hall, E., Guyton,John. Textbook of Medical Physiology (em inglês) 12 ed. Saunders Elsevier [S.l.] ISBN 978-1416045748.
2. Ir para cima↑ Fishman, em Circulation of the Blood Men & Ideas, Alfred P. Fishman & Dckinson W. Richards New York Oxford University Press [S.l.] 1964.
A hipertensão arterial é o aumento desproporcionado dos níveis da pressão em relação, principalmente, à idade. A pressão arterial normal num adulto alcança um valor máximo de 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e mínimo de 90 mmHg. Valores maiores indicam hipertensão (pressão alta).
A incidência de pressão alta é observada em relação a:
Idade e Sexo: A pressão alta é mais comum nos homens do que nas mulheres, e em pessoas de idade mais avançada do que nos jovens.
Genética: Pessoas com antecedentes familiares de hipertensão têm maior predisposição a sofrer da mesma.
Estresse.
Excesso de peso (obesidade).
Causas
As causas que provocam a pressão alta são muitas e variadas. Na maioria dos casos, a causa é desconhecida ou não está bem definida. Entre as causas conhecidas estão as doenças dos rins, das glândulas (endócrinas), do sistema nervoso, o abuso de certos medicamentos e a gravidez.
Sintomas
Na primeira fase a hipertensão arterial não apresenta sintomas, mas, à medida que os anos vão passando, eles começam a aparecer. Os mais comuns são: dor de cabeça, falta de ar, enjôos, visão turva que pode estar acompanhada de zumbidos, debilidade, sangramento pelo nariz, palpitações e até desmaios.
A importância da pressão alta não está nos sintomas, mas nas graves complicações que podem provocar um enfarte agudo de miocárdio, ou um derrame cerebral e até a morte de forma instantânea.
Tratamento e prevenção
A melhor forma de prevenir a doença é mediante um controle periódico (tirar a pressão), não abusar das comidas com sal, caminhar e evitar o fumo e o café, que aumentam a pressão arterial. Em resumo, tentar modificar o estilo de vida.
Os tratamentos são destinados a manter a pressão arterial dentro dos limites normais, por um lado insistindo nas formas acima descritas de prevenção, e por outro, mediante medicamentos que, por diferentes ações, mantêm a pressão dentro dos limites normais. Os fármacos mais receitados são os diuréticos, os betabloqueadores e os vasodilatadores.
Como ocorre a pressão arterial máxima e mínima?
A intensidade da pressão arterial é estabelecida no chamado centro circulatório situado numa parte do cérebro e adapta-se a cada situação através de mensagens enviadas aos centros nervosos. A pressão arterial ajusta-se através de alterações na intensidade e frequência do ritmo cardíaco (pulsações) e no diâmetro dos vasos circulatórios.
Este último efeito ocorre através de músculos finíssimos situados nas paredes dos vasos sanguíneos.
A pressão arterial altera-se ciclicamente no curso da atividade cardíaca.
Atinge o seu valor máximo (pressão sanguínea sistólica), durante a “expulsão” do sangue (sístole) e o seu mínimo (pressão arterial diastólica), quando o coração termina o “período de repouso” (diástole).
Para evitar certas doenças, estes valores devem manter-se entre limites normais específicos.
Quais são os valores considerados normais?
A pressão arterial é considerada elevada se em repouso a pressão diastólica for superior a 90 mm/Hg e/ou a pressão arterial sistólica for superior a 140 mm/Hg.
Se este for o caso você deve procurar imediatamente um médico.
O prolongamento destes níveis de pressão arterial podem fazer perigar a sua saúde, pois causam o progressivo deterioramento dos vasos sangüíneos do organismo.
Deve também consultar o seu médico se os valores da pressão arterial sistólica estiverem entre 140 mm/Hg e 160 mm/Hg, e/ou os valores da pressão diastólica estiverem entre 90mm/Hg e 95 mm/Hg. Deverá também proceder regularmente a medições de auto-controle.
Se os valores forem demasiados baixos, isto é, se a pressão sistólica for inferior a 105 mm/Hg e/ou a diastólica inferior a 60 mm/Hg, deverá também fazer uma visita ao médico cardiologista.
Nível
Pressão arterial sistólica
Pressão arterial diastólica
Ação a tomar
Hipotensão
inferior a 100
inferior a 60
check-up médico
Valores normais
entre 100 e 140
entre 60 e 90
auto-medição
Hipertensão limite
entre 140 e 160
entre 90 e 100
check-up médico
Hipertensão moderada
entre 160 e 180
entre 100 e 110
consultar o médico
Hipertensão grave
superior a 180
superior a 110
consultar o médico com urgência
Hipertensão sistólica específica
superior a 140
inferior a 90
consultar o médico
Informações adicionais:
Se a maioria dos valores é normal em repouso, mas excepcionalmente elevada em condições de esforço físico ou psicológico, é possível que estejamos em presença de uma situação de hipertensão lábil ou instável. Se você suspeitar que esse pode ser o seu caso, consulte o seu médico;
Valores de pressão arterial diastólica superiores a 120 mm/Hg, provenientes de uma medição correta, requerem tratamento médico imediato.
O que fazer quando os registros obtidos são frequentemente muito elevados ou muito baixos?
1) Contate seu médico;
2) A presença de valores da pressão arterial elevados, (diversas formas de hipertensão), conduz a médio e longo prazo, a elevados riscos para a saúde. Estes riscos dizem em particular respeito às artérias, mediante o seu endurecimento causado por depósitos nas paredes vasculares (arteriosclerose). Como resultado, o fornecimento do sangue a órgãos vitais é insuficiente (coração, cérebro, músculos). Por outro lado, o coração, quando os valores da pressão permanecem superiores aos níveis normais por um longo período de tempo, pode sofrer danos estruturais;
3) As causas da hipertensão são múltiplas: deve diferenciar-se hipertensão primária comum (essencial) da hipertensão secundária. Este último grupo pode ser circunscrito a disfunções orgânicas específicas. Você deve sempre consultar o seu médico para obter informações sobre as possíveis origens dos seus valores elevados;
4) Há certas medidas que podem ser tomadas, não só para reduzir a pressão arterial comprovada pelo médico, mas que podem também ser adotadas para a sua prevenção. Estas medidas dizem respeito ao seu modo de vida.
A) Hábitos alimentares:
· Tente manter um peso equilibrado para a sua idade. Livre-se do excesso de peso;
· Evite o consumo excessivo de sal;
· Evite os alimentos gordos.
B) Doenças anteriores:
Siga cuidadosamente as instruções do médico para o tratamento de doenças tais como:
· Diabetes (diabetes mellitus);
· Disfunções do metabolismo;
· Gota.
C) Consumo de substâncias nocivas:
· Deixe de fumar;
· Modere o consumo de bebidas alcoólicas;
· Reduza o consumo de cafeína (café).
D) Forma física:
· Pratique esportes regularmente - após ter feito um check-up médico;
· Escolha esportes que requeiram resistência física e não força;
· Não se esforce até atingir o seu limite da forma física;
· Se sofre de alguma doença e/ou tem mais de 40 anos, antes de iniciar qualquer atividade desportiva, você deve consultar o médico, que lhe recomendará o tipo de esporte adequado ao seu caso, e a intensidade com que o deve praticar.
FONTES: Pro Check, Microlife Corp. (Onbo Eletronic), Hafnerwisenstrasse 4 – Alemanha e Base de dados do Portal Brasil.
Como baixar a pressão arterial naturalmente? Conheça cinco formas comprovadas pela ciência
Pesquisadores de todo o mundo conseguiram descobrir alguns métodos que ajudam a normalizar o fluxo de sangue pelo corpo
24/05/2016 - 17h00min | Atualizada em 24/05/2016 - 17h00min
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Foto: Kurhan / Shutterstock
Os riscos que a pressão alta traz ao organismo são graves. Quem sofre com o problema precisa de acompanhamento médico. A hipertensão arterial indica que o sangue encontrou dificuldade para chegar aos órgãos. A doença é um fator determinante para as duas principais causas de morte no mundo: os problemas cardiovasculares e o acidente vascular cerebral (AVC).
Em geral, a pressão é considerada alta quando passa de 12 por 8. Cigarro, álcool, sedentarismo e obesidade são os principais fatores de risco do problema. Portanto, deixar os maus hábitos de lado, melhorar a alimentação e ter uma vida mais ativa são atitudes fundamentais para manter a pressão arterial equilibrada.
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Alguns estudos indicam hábitos que podem ajudar a manter a pressão regulada (sem distanciar-se do acompanhamento médico, claro). Conheça alguns deles:
1. Incluir mais proteínas e fibras na dieta
Foto: Divulgação / Divulgação
Pessoas que comem uma média de 100 gramas de proteína magra por dia têm 40% menos risco de hipertensão. Foi o que comprovou um grupo de pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos. Durante 11 anos, participantes tiveram a alimentação e a pressão analisadas pelos médicos que coordenaram o estudo. Os resultados mostraram que quem tinha uma dieta rica em proteínas conseguiu diminuir a pressão.
A epidemiologista Lynn Moore, professora de Medicina da universidade, explicou que os efeitos positivos de uma dieta rica em proteína foram notados tanto em obesos quanto em pessoas que estavam dentro do peso ideal. Ela observou que os participantes que consumiam mais fibras tinham 60% mais chances de manter a pressão em níveis normais.
2. Fazer exercícios leves
Um estudo feito no Laboratório de Fisiopatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre mostrou que praticar exercícios físicos leves pode ajudar a diminuir a pressão arterial em pacientes com hipertensão resistente – caso de quem tem de tomar ao menos três medicamentos pode dia para controlar o problema.
Na pesquisa, 20 pacientes sedentários diagnosticados com hipertensão realizaram duas sessões de exercícios em bicicleta ergométrica – uma leve e outra um pouco mais rápida. Após a atividade, a pressão foi medida a cada 15 minutos, por 22 horas. Os números foram comparados a medições feitas em um dia sem atividade registrada.
Os dois tipos de exercícios trouxeram efeitos positivos para o organismo dos participantes, mas a atividade mais leve conseguiu reduzir a pressão ao longo de todo o dia e até durante o sono.
3. Adotar os probióticos no dia a dia
Foto: Nenetus / Shutterstock
Quando os pesquisadores da Escola de Medicina da Griffith University, na Austrália, estudavam o consumo de probióticos — microorganismos vivos que trazem benefícios à saúde de quem os hospeda, muito presente em iogurtes —, descobriram que eles podem diminuir a pressão arterial. Participaram do estudo 543 adultos com pressão arterial normal e alta e o consumo de probióticos teve efeito positivo na saúde de todos eles: quem estava com medidas normais da pressão conseguiu manter os níveis e quem tinha hipertensão apresentou melhora no fluxo sanguíneo.
– A pesquisa mostra que o consumo regular de probióticos deve fazer parte de um estilo de vida saudável, uma vez que ajuda a regular a pressão do sangue – explicou Jing Sun, líder do estudo.
Além dos resultados positivos na pressão arterial, os pesquisadores também mostraram que os probióticos diminuem os níveis de glicose no sangue e ajudam a regular o sistema hormonal.
4. Comer mirtilos
Foto: Irineu Bortolotto / Divulgação
Um estudo desenvolvido na Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, descobriu que o mirtilo, também conhecido como blueberry, pode diminuir a pressão arterial, tanto a sistólica quando a diastólica. A fruta é conhecida por ser rica em antioxidantes, portanto também pode proteger o organismo contra o câncer.
Os pesquisadores estudaram o comportamento de 48 mulheres por oito semanas. Elas foram divididas em dois grupos: um sofria de hipertensão e o outro não. Elas tiveram de consumir mirtilos todos os dias, mas de forma randômica. Quando um grupo comia a fruta, o outro não. A medida utilizada foi uma xícara da fruta fresca por dia ou uma colher de sopa do pó de mirtilo. O resultado da pesquisa mostrou que a pressão arterial sistólica caiu em 5,1% e a distólica 6,3% quando a fruta passou a fazer parte da dieta.
5. Beber suco de beterraba
Pessoas com hipertensão que beberam um copo de suco de beterraba experimentaram uma diminuição da pressão arterial de cerca de 10 mm Hg. O teste foi feito por pesquisadores da Associação Americana do Coração e publicado na revista científica Hypertension. Participaram do estudo oito mulheres e sete homens com pressão arterial de cerca de 14 x 15 mm Hg e o resultado positivo se manteve por 24 horas no organismo de quem consumiu a bebida.
De acordo com os pesquisadores, o suco do vegetal é rico em óxido nítrico, responsável por alargar os vasos sanguíneos e o fluxo de sangue.
12 ATITUDES PARA MANTER A PRESSSÃO ARTERIAL SOB CONTROLE
Manter a pressão controlada é mais fácil do que se imagina, basta ter disciplina e incluir alguns hábitos saudáveis no seu dia a dia.
PRESSÃO ALTA
Tontura e dor de cabeça e no peito denunciam que algo não está bem. Esses sintomas podem ser sinais de que sua pressão arterial está nas alturas, acima de 14 por 9: é a temida hipertensão. Segundo o Ministério da Saúde, 24% da população sofre desse mal. E as mulheres estão passando os homens em número de casos.
Segundo o médico patologista Marcello Fabiano de Franco, da Sociedade Brasileira de Patologia, por causa da pressão arterial fora de controle, as artérias vão se hipertrofiando e se degenerando. Com isso, há risco de arteriosclerose (quando as artérias ficam muito espessas). Resultado? Maiores chances de acidente vascular cerebral (AVC) e infarto. A hipertensão também pode levar a lesões nos rins, resultando em perda da função renal.
A boa notícia é que simples mudanças de hábitos e muita disciplina ajudam a colocar tudo nos eixos. E servem para quem já é hipertenso e quem quer fugir desse mal. Confira a seguir 12 passos para derrubar a pressão.
CORRER
Exercícios aeróbios são os mais indicados para controlar a pressão. É que, quando você está caminhando em ritmo acelerado ou correndo, obriga o coração a trabalhar mais e bombear mais sangue pelo corpo, melhorando seu condicionamento físico. Não gosta de correr nem de caminhar? Então, escolha outra atividade física. O cirurgião cardíaco Marcelo Sobral, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, garante que o importante é evitar o sedentarismo. Só não vale ficar parada!
MORANGOS
Crie um cardápio com abacate, cenoura crua, espinafre, feijão, batata, milho, tomate, maçã, banana, melão, pêssego, ameixa e morango. "Todos esses alimentos são ricos em potássio, substância que ajuda a domar a pressão arterial", explica o médico Fabio Cardoso, especialista em medicina preventiva.
LAZERES
Viver longe de situações negativas é impossível. Por isso, uma das melhores formas de relaxar é fazer alguma atividade que lhe dê prazer, como artesanato. "Pode ser um passeio no parque, tomar uma taça de vinho, ir ao cinema, viajar. Permita-se ter momentos de prazer para desviar a carga de estresse", diz Sobral.
MACARRÃO INSTANTÂNEO
O sódio é um vilão para quem sofre com pressão alta. Em excesso, ele se acumula no organismo, retém água e enche as artérias. Resultado: aumenta a pressão interna do vaso sanguíneo e a hipertensão dá as caras. Evite o sal a todo custo, pois os alimentos industrializados já possuem sódio (como esse macarrão instantâneo da foto), até mesmo as bolachas doces! Limite seu consumo a, no máximo, uma colher (chá) de sal por dia, combinado?
DORMIR 8 HORAS
De acordo com o médico Marcelo Sobral, há estudos que mostram que pessoas que dormem oito horas por noite têm menos chances de ter hipertensão. Então, chega de ficar até tarde assistindo TV ou navegando pelas redes sociais. Vá para a cama cedo e garanta sua saúde!
PEIXE
Na próxima refeição e sempre que puder, escolha um peixe, como salmão, cavalinha, arenque, sardinha ou atum. Ricos em ômega 3, eles ajudam a equilibrar a pressão arterial. "Recomenda-se o consumo de três porções de peixe por semana", diz Cardoso.
LARANJA
A vitamina C é outra aliada do hipertenso. Estudos mostraram que a hipertensão arterial e o derrame (ou AVC) são mais comuns entre pessoas que consomem menor quantidade dessa vitamina. Portanto, invista na laranja, limão, acerola, caju, tangerina e outras frutas e legumes ricos em vitamina C.
AÇÚCAR
Nem muito sal nem muito açúcar. O segredo de uma vida saudável é a moderação. Por isso, evite, ao máximo, o consumo de açúcar, pois ele promove maior retenção de sódio no organismo, o que acaba provocando inchaço por excesso de líquidos - o grande inimigo dos hipertensos.
CHOCOLATE AMARGO
O chocolate que contém de 65% a 80% de cacau pode diminuir a pressão arterial. "O cacau tem flavonoides - antioxidantes que ajudam o organismo a produzir uma substância chamada óxido nítrico. Essa substância relaxa os vasos sanguíneos e faz com que o sangue corra melhor, diminuindo a pressão", explica Cardoso. Mas nada de exagerar! Um quadradinho de 6 g por dia já é o suficiente para conseguir esse benefício.
VINHO
É verdade: uma taça de vinho tinto na hora do almoço melhora o humor e ainda ajuda a balancear a pressão. Mas sempre em quantidade moderada, claro. Acima disso, o vinho passa a ser prejudicial e a vantagem vai por água abaixo.
TRABALHAR
Um estudo da Universidade da Califórnia mostrou que trabalhar mais de 41 horas por semana aumenta o risco de ter hipertensão em 15%. Se você tem carga horária maior do que oito horas por dia, de segunda a sexta, melhor colocar o pé no freio!
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