sábado, 5 de novembro de 2016

HÓRUS


                                                                    



                                        



Outros nomes Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr, Hor-Hekenu ou Ra-Hoor-Khuit
Nascimento
adorado em Hieracômpolis , Edfu Behdet
Parentesco Osíris e Ísis , em alguns mitos, e Nut e Geb em outros. Anúbis,Seth e Néftis
Cônjuge Hator (em uma versão)
Filho(s) Quatro filhos de Hórus


Na mitologia egípcia, Hórus (ou Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr, Hor-Hekenu ou Ra-Hoor-Khuit) é o deus dos céus, muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris. Hórus era filho de Osíris[1].

Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Set, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito.

Após derrotar Set, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Set, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de ), simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas. Depois da recuperação,Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Set.

O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.

Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Rá O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty. O olho de Hórus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mau-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma.(GLANDULA PINEAL).

A Concepção de Hórus

De acordo com uma lenda difundida no Antigo Egito, Hórus foi concebido por Isis, quando Osíris, seu pai, já estava morto. A lenda sugere que a fecundação ocorreu quando Isis, na forma de um pássaro, pousou sobre a múmia do esposo, que estava deitado em um sofá.

Uma estela datada de 1400 a.C. (hoje guardada no Museu do Louvre), contem este hino sobre o tema:Oh benevolente Ísisque protegeu o seu irmão Osíris,que procurou por ele incansavelmente,que atravessou o país enlutada,e nunca descansou antes de tê-lo encontrado.Ela, que lhe proporcionou sombra com suas calçase lhe deu ar com suas penas,que se alegrou e levou o seu irmão para casa.Ela, que reviveu o que, para o desesperançado, estava morto,que recebeu a sua semente e concebeu um herdeiro,e que o alimentou na solidão,enquanto ninguém sabia quem era...
Hórus e o cristianismo
Ver artigo principal: Jesus nas comparações mitológicas#Egito Antigo

Hórus é segunda pessoa da divina família egípcia, composta por Osíris, o pai, Hórus, o filho e Ísis, a mãe.

Alguns autores[2][3][4][5] sugerem que a história de Jesus pode ter sido baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus.[6] Em suas mãos Hórus carrega as chaves da vida da morte e da fertilidade.

O primeiro filme da série Zeitgeist, o documentário O Deus que Não Estava Lá e o filme de Bill Maher, Religulous, expõem a ideia de que a história de Jesus seria uma cópia da história de Hórus.[7] Contudo há controvérsias quanto ao documentário Zeitgeist.[8]




Notas

Ir para cima↑ Textos das pirâmides, 2. RITUAL OF BODILY RESTORATION OF THE DECEASED, AND OFFERINGS, UTTERANCES 12-203, 44a, na tradução de Samuel A. B. Mercer
Ir para cima↑ Castello Branco, Marisa. Do Egito Milenar à Eternidade (ISBN 85-901413-1-4)
Ir para cima↑ A Religião do Egito de 4400 a.C. e semelhanças com o Cristianismo. HistoriaNet
Ir para cima↑ Gregório, Sérgio Biagi. Os Mitos e as suas Simbologias. Centro Espírita Ismael.
Ir para cima↑ Pires, José Herculano. Revisão do Cristianismo
Ir para cima↑ Osíris e Hórus: protótipos do Jesus da fé? Kerigma-Unasp. Estudo comparativo entre Osíris/Hórus e Jesus Cristo
Ir para cima↑ Horus and Jesus: mythological plagiarism?, programa da BBC sobre esta hipótese
Ir para cima↑ Jonathan McLatchie. «What's Wrong With The Zeitgeist Movie?». Consultado em 2013-06-26.



veMitologia egípcia
Princípios cósmicos Net
er
Neteru primordiais NunAtumAmonAtonKaPtahHu
Neteru geradores ShuTefnutGebNut
Neteru da primeira geração OsírisÍsisSethNéftis • Hórus
Neteru da segunda geração Hórus • HatorTotMaatAnúbisAnuketBastetSokarSekhmet
Outros neteru MafdetNekhbetSerketSobekMeretseguerIahMontuUadjitBesHapi
Animais sagrados ÁpisAmmitMnévisBenu
Humanos deificados AmenófisImhotep
Conceitos e elementos Alma egípciaAnkhReligião no Antigo Egito



                                                        





A GLÂNDULA PINEAL E O OLHO DE HORUS,








OS EGÍPCIOS SABIAM DAS CAPACIDADES DO CÉREBRO HUMANO, A GLÂNDULA PINEAL E É SIMBOLIZADO PELO O OLHO DE HORUS, O ILUMINADO. ESSE FOI O "OLHO" QUE FOI ARRANCADO DE HORUS POR SET NA MITOLOGIA EGÍPCIA.




                 
  
      
 O que é a glândula pineal, onde está localizada e qual a sua função no organismo?

A pineal está localizada no meio do cérebro, na altura dos olhos. Ela é um órgão cronobiológico, um relógio interno. Como ela faz isso? Captando as radiações do Sol e da Lua. A pineal obedece aos chamados Zeitbergers, os elementos externos que regem as noções de tempo. Por exemplo, o Sol é um Zeitberger que influencia a pineal, regendo o ciclo de sono e de vigília, quando esta glândula secreta o hormônio melatonina. Isso dá ao organismo a referência de horário. Existe também o Zeitberger interno, que são os genes, trazendo o perfil de ritmo regular de cada pessoa. Agora, o tempo é uma região do espaço. A dimensão espaço-tempo é a quarta dimensão. Então, a glândula que te dá a noção de tempo está em contato com a quarta dimensão. Faz sentido perguntarmos: “Será que a partir da quarta dimensão já existe vida espiritual?” Nós vivemos em três dimensões e nos relacionamos com a quarta, através do tempo. A pineal é a única estrutura do corpo que transpõe essa dimensão, que é capaz de captar informações que estão além dessa dimensão nossa. A afirmação de Descartes, do ponto em que a alma se liga ao corpo, tem uma lógica até na questão física, que é esta glândula que lida com a outra dimensão, e isso é um fato.


Glândula Pineal

O que é, função, melatonina, curiosidades, características, funcionamento, glândula endócrina


                                            
                            

                 Localização da glândula pineal

O que é

A Glândula Pineal, também conhecida como epífise neural, é uma glândula endócrina de tamanho pequeno localizada na parte superior do terceiro ventrículo do encéfalo, ou seja, na parte central do cérebro humano.


Função

Secretar a melatonina, hormônio responsável pela regulação dos ritmos do corpo (ciclos circadiano), relógio biológico e o sono.


Características principais:


- Possui uma estrutura cinza-avermelhada;


- Tem o tamanho de um grão de ervilha;


- Tem origem em células neuroectodérmicas;


- Possui a superfície revestida por uma cápsula pial.


Funcionamento



Durante a escuridão da noite e sono, a glândula pineal funciona mais, produzindo maior quantidade de melatonina. Já durante a claridade da luz do dia é produzida uma quantidade menor deste hormônio.



Você sabia?



- A glândula pineal produz maior quantidade de melatonina nas crianças do que nos adultos. Por isso, que as crianças, no geral, necessitam dormir mais do que os adultos.



- A palavra pineal tem origem no termo grego pinealis que significa “em forma de pinha”.


                                


                            
  
                                      

                                    

MEMÓRIA DE CURTO E LONGO PRAZO

  


Distinções entre Memória de Curto Prazo e Memória de

Longo Prazo


Renata Queiroz Dividino RA993183, Ariadne Faigle RA001380





1. Introdução


A memória humana é capaz de realizar uma rica variedade de operações. De


um lado, a memória humana nos permite a identificar e classificar sons, sinais,


cheiros, gostos e sensações. De outro lado, ela é capaz de reter e manipular


informações que adquirmos durante nossa vida.


A memória consiste em um conjunto de procedimentos que permite manipular e


compreender o mundo, levando em conta o contexto atual e as experiências


individuais. Estes procedimentos envolvem mecanismos de codificação,


retenção e recuperação.





Sabe-se que a memória humana possui suas limitações, isto é, o indivíduo é


apenas capaz de memorizar um número limitado de informações.


A organização da memória humana é geralmente aceita como sendo composta


de três áreas distintas e conectadas.


Neste trabalho visamos identificar os diferentes tipos de memória quer em


termos de duração temporal quer em termos de capacidade de armazenamento


de informação e identificar e hierarquizar os factores capazes de influenciar a


memória.



    



2. Tipos de Memória


Existem, pelo menos, três diferentes processos que podem ser identificados na


memória humada responsavéis pela realização de suas operações, como as


operaçãoes de codificação, retenção, e recuperação.


O primeiro processo, e de primordial importancia, é o processo de


Reconhecimento de Padrões. Este processo acontece na Memória Sensorial-


Motora e envolve associação de significando a um padrão sensorial.


A Memória Sensorial é um sistema de memória que através da percepção da


realidade pelos sentidos retém por alguns segundos a imagem detalhada da


informacao sensorial recebida por algum dos orgãos de sentido. A Memória


Sensorial é responsavel pelo processamento inicial da informação sensorial e


sua codificação.






O segundo processo acontece na chamada Memória de Curto Prazo. A Memória


de Curto Prazo recebe as informações já codificadas pelos mecanismos de


reconhecimento de padrões da Memória Sensorial-Motora e retém estas


informações por alguns segundos, talvez alguns minutos, para que estas sejam


utilizadas, descartadas ou mesmo organizadas para serem armazenadas.


O terceiro processo acontece na Memória de Longo Prazo. A Memória de Longa


Prazo recebe as informações da Memória de Curto Prazo e as armazena. A


Memória de Longo Prazo possui capacidade ilimitada de armazenamento e , as


informações ficam nela armazenadas por tempo também ilimitado.


A forma como são organizadas as informações mantidas pela Memória de


Longo Prazo e os processos de procura e recuperação destas informações são


foco de importantes estudos nos dias atuais.



   





3. Memória Sensorial-Motora


A Memória Sensorial-Motora funciona como um depósito de capacidade ilimitada


que armazena da saída do sistema sensorial, ou seja, armazena uma imagem


do mundo como ela os recebe através dos orgãos dos sentidos. Ela consiste em


uma memória de muito curto prazo. Sua duração é talvez de 0.1 a 0.5


segundos.





Memória


Esquecimento Esquecimento


Info


Descartada


Sensorial


Motora


Curta


Duração


Longa


Duração


Info. Entrada Atenção


Codific.


Recup.


Repetição





Para estimar a duração da Memória Sensorial-Motora podemos citar algums


exemplos experimentais:





1 - Ao fechar os olhos e abri-los rapidamente em pequenos intervalos de tempo


e fecha-los novamente, podemos notar ainda podemos ver por um curto tempo


uma imagem clara do que vimos com os olhos abertos.



    




2- Ao balancar uma caneta com os dedos na frente dos olhos , nos podemos ver


somente imagem movimento contínuo do balançar da caneta que se


assemelham a uma onda e nao a imagem dos movimentos discretos.


Na Memória Sensorial-Motora a aquisição de informação se dá na forma de


entradas sensoriais de todos orgãos dos sentidos. Estas informaçãos sensoriais


são armazenadas nos buffers sensoriais que podem segurar grandes quantias


de informação; virtualmente toda informação que entra nas sensações.


Tecnicamente, existe um depósito sensorial diferente para cada sensação, mas


a maioria dos diagramas do processamento de memória simplificam estes


depósitos sensorials separados para um depósito sensorial genérico que


representa todas as sensações.



   




Informação armazenada na Memória Sensorial-Motora é informação crua,


sensorial, e não tendo sido analisada para algum significado.


Como sua duração de armazenamento é curta,uma decisão deve ser tomada


depressa sobre se a informação será transferida para o próximo depósito de


memória para ser analisada ou se será esquecida.


Uma vez que nós decidimos qual informação desejamos armazenar, esta


informação codificada será transferida do armazenamento sensorial para a


memória de curto prazo.





4. Memória de Curto Prazo


A Memória de Curto Prazo possui duas importantes características. Primeiro, a


Memória de Curto Prazo contém um número de elementos presentes a reter


limitado. Um estudo de George Miller (1956) sobre as limitações da Memória de


Curto Prazo mostra que uma pessoa pode reter 7 itens (+-2). O tamanho deste


item depende do nível de familiaridade da pessoa com o material informacional.


Um exemplo , a sequência de letras a seguir : H-I-C-S-A-U-I-W-M-P lidas sem


qualquer diferença de entonação e de intervalo pode ser difícil para um ouvinte


lembrar. Já a sequência I-H-C-U-S-A-W-I-M-P, composta com as memas letras


em outra ordem pode ser facilmente reproduzidas pelo ouvinte pois , para um


certo grupo de ouvintes, a segunda sequência representa apenas 3 ítens a


serem lembrados ao invé s de 10 ítens como na sequência anterior. Ítens são


também chamados na literatura de chuncks.





Sendo esta duração de informação em Memória de Curto Prazo pequena ,a


informação pode ser copiada ou pode ser transferida deste depósito para a


Memória de Longo Prazo antes do término deste período. Depois deste tempo, a


informação será perdida.


O conhecimento, ou a experiência do tipo de conteúdo, favorecem a passagem


da informação da memória a curto prazo até a de longo prazo, isso favorece a


retenção prolongada de informações.





A informação que será lembrada ou será esquecida depende de eventos antes e


depois A Memória de Curto Prazo determina se a informação é útil para o


organismo e deve ser armazenada, se existem outras informações semelhantes


nos arquivos de Memória de Longo Prazo e, por último, se esta informação deve


ser descartada quando já existe ou não possui utilidade.


O ato de repetição da leitura (por exemplo) nos ajuda a fixar a informação lida,


isto é, a informação pode tanto ser mantida por mais tempo na Memória de


Curto Prazo quando poder ser passada da Memória de Curto Prazo para a


Memória Longa Prazo (onde está armazenado o conhecimento do ser humano).


Esta repetição mental silenciosa é chamada de rehearsal.





A retenção de informações na Memória de Curto Prazo através da repetição só


pode ser realizada se a quantidade de informação for suficientemente pequena.


Repetição é capaz de manter as informações viva na Memória de Curto Prazo


mas isso não aumenta a capacidade de armazenamento do sistema de


memória.





A Memória de Curto Prazo recebe as informações já codificadas da Memória


Sensorial-Motora.





A Memória Sensorial realiza a codificação de informações na memória em seu


primeiro estágio de processamento, um exemplo deste processo é uma entrada


visual onde sua a codificação é realizada através do reconhecimento de padrões


visuais. Neste processo pode suceder-se erros visuais, ou seja, letras que se


assemelham visualmente com as letras C e O podem ser confundidas na


codificação.





A Memória de Curto Prazo realiza o último estágio do processamento e


codificação das informações. Foi observado em experimentos que durante


processo de codificação na Memória de Curto Prazo, a não ser que seja


estritamente desnecessário, a representação de um ítem toma a forma de


representação acústica. Um exemplo deste processo pode ser mostrado pelo


experimento a seguir : dada uma sequência visual tal como as letras do alfabeto,


foi pedido a algumas pessoas que ao olharem o papel com a sequência por


alguns instantes de tempo, tentarem escreverem o máximo de letras


pertencentes a sequência que eles lembrassem em um papel. Foi constatada a


probabilidade maior de ao tentarem recuperar da memória a letra B, por


exemplo, erroneamente escreverem a letra V ao invés da letra E. Embora a letra


B e E se assemelhem visualmente, as letras B e V possuem similaridades


sonoras. Estes conceitos do processamento e codificação das informações na


MCP baseados em observações experimentais e interpretações teóricas parecem


ser naturais e óbvios pois a maioria das pessoas podem “ouvi-las” quando estão


lendo com isso tornando a representação visual de um informação como


representação acústica.





Foram administrados muitos estudos para determinar como recuperação


acontece na Memória de Curto Prazo. Recuperação depende de fatores


acústicos e por isso erros freqüentemente feitos em recuperação são


semelhantes em som à informação original. Assim recuperação é sensível a


fatores acústicos.





A recuperação de informação de Memória de Curto Prazo é feita em uma


procura seqüencial e exaustiva. Tempo de reação de recuperar informação é


linear e crescente. Em outras palavras, o quanto maior a informação estocada,


o mais tempo leva.





Pelo fato dos sistemas de curto e longo prazo de memória estarem ligados,


transferindo informações continuamente de um para outro, em estudos


administrados em interferência, foi descoberto que conhecimento anterior de um


tópico particular afeta a habilidade para codificar e se lembrar de informação


nova relacionada àquele tópico. Quando necessário, o conteúdo da Memória de


Longo Prazo é transferido para o armazenamento da Memória de Curto Prazo.


Se um ítem da Memória de Curto Prazo estiver ativado, a ativação se espalha


aos ítens a ele relacionado em vários níveis, conceitualmente como uma rede


semântica. Há interferencia dos novos ítens com os antigos ítens.


Pessoas que possuem conhecimento extenso em um tópico anterior podem


melhor codificar uma informação nova relacionada àquele tópico e se lembrar de


informação que os com pequeno ou nenhum conhecimento prévio. Eventos que


acontecem após o armazenamento informação também podem afetar o


armazenamento. Estudos feitos em interferência e o armazenamento de


informação em Memória de Curto Prazo concluíram que ao quanto mais


semelhante a informação obtida antes e depois do armazenamento seja à


informação desejada, o mais provável é interferir.


Embora a Memória de Curto Prazo ter o poder de armazenar muitas


informações, pode-se dizer que tão importante quanto o armazenamento de


informações é o seu esquecimento. O fenômeno do esquecimento pode ser


causado por duas formas: O esquecimento pode ser resultado de uma


interferência como também resultado da passagem do tempo.


A Memória de Curto Prazo é limitada e seu tamanho é determinado pela


quantudade que ítens que ela armazena. Quando um novo ítem chega na


Memória de Curto Prazo, esta entrada deste novo ítem causa “desgaste” no(s)


tracos de memória já armazenados. Este desgate é caracterizado pelo fator de


esquecimento F que é uma fração entre 0 e 1. A partir de entrada do novo ítem,


desgaste do ítem interior é representado pelo CF( sendo C uma constante). Com


a entrada de um outro ítem o desgate é caracterizado por C.F.F e assim por


diante. Dizemos que a entrada de um novo ítem interfere no esquecimento dos


ítens anteriores.



O esquecimento causado pela passagem do tempo é explicado pois a Memória


de Curto Prazo possui duração de armazenamento limitado. A cada instante que


passa, um ítem nela armazenado se torna mais fraco até por fim desaparecer.


5. Memória de Longo Prazo


A Memória de Longo Prazo tem o processo de formação de arquivo e


consolidação, e pode durar de minutos e horas a meses e décadas . São


exemplos desse tipo de memória as nossas lembranças da infância ou de


conhecimentos que adquirimos na escola.


A Memória de Longo Prazo contém as informações que nós temos disponíveis


de maneira mais ou menos permanente. A memória de Longo Prazo permite a


recuperação de uma informação depois de décadas que ela armazenada e os


limites da sua capacidade são desconhecidos. E importante percebemos a


diferenca da Memória de Longo Prazo com os outros tipos de memórias e sua


estrutura. O conhecimento armazenado na Memória de Longo Prazo afeta


nossas percepções do mundo e nos influencia na tomada de decisões.


A Memória de Longo Prazo é responsavel pelas seguintes operações:


armazenamento, esquecimento e recuperação.




Cientistas acreditam que as informacões são armazenadas na Memória de


Longo Prazo em uma grande, interligada rede de esquemas. Em termos gerais,


um esquema pode ser visto como uma construção cognitiva que categoriza a


informação de forma que ela possa ser tratada. Além de serem os blocos


fundamentais do conhecimento, os esquemas também tem a função de reduzir a


sobrecarga da memória de trabalho. Esquemas relacionados são interligados


formando conceitualmente como uma rede semântica. Quando um ítem é


ativado, a ativaçõ se espalha aos ítens relacionados.





Existem dois tipos de Memórias de Longo Prazo : a episódica (recordações de


experiências pessoais ou eventos, associadas a um tempo e/ou lugar particular)


e a semântica (informação que não está associada a um tempo ou lugar


particular e inclui nosso conhecimento sobre palavras, linguagem e símbolos,


seus significados, relações e regras de uso). As informações na memória


semantica deriva da nossa memória episódica, com isso podemos apreender


novos fatos e conceitos com as nossas experiências de vida.


As informações são registrados na Memória de Longo Prazo mediante repetição


ou através de sua carga afetiva. O ato da repetição nos ajuda a fixar a


informação recebida. A informação é passada da Memória de Curto Prazo para


Memória de Longo Prazo. Experimentos sugerem que o aprendizdo é mais


eficiente quando ele é realizado distribuído no tempo.


Os sistemas de curto e longo prazo de memória estão ligados, transferindo


informações continuamente de um para outro. Quando necessário, o conteúdo


da Memória de Longo Prazo é transferido para o armazenamento da Memória


de Curto Prazo. Este processe de transferência de informações da Memória de


Longo Prazo para a Memória de Curto Prazo envolve codificação e consolidação


de informações. Inicialmente a Memória de Longo Prazo organiza as


informações a serem transferidas para que elas possam se adaptar as


limitações da Memória de Curto Prazo.


A retenção da informação na Memória de Longa Duração é muito mais eficiente


se nós identificarmos temas ordenados que reúnam e organizam outros itens


discretos de informação.


Esquecimento são principalmete causado por interferecia ou por passagem de


tempo. O esquecimento é fisiológico e ocorre continuamente, enfraquecendo o


traço de memória do que foi aprendido. Fatores emocionais ambém afetam a


Memória de Longo Prazo.


Diferente das memórias esquecidas são as memórias extintas. Estas


permanecem latentes e não são evocadas, a menos que ocorra uma


circunstância especial como a apresentação, de uma forma muito precisa, do


estímulo (da situação) utilizado para adquiri-las e/ou com uma intensidade muito


aumentada, uma "dica" muito apropriada. As memórias extintas podem ser


evocadas, as memórias esquecidas não.



Existem dois tipos de recueração de informaçoes : resgate ou reconhecimento.


Em resgate a informação é reproduzida da memória. Em reconhecimento a


apresentação da informação da memória nos provém o conhecimento sobre a


informação que foi vista antes. Reconhecimento é menos complexo visto que a


informação provida pode ser vista como uma dica.


A Memória de Longo Prazo nos influencia na tomada de decisões como por


exemplo, quando em determindas situações devemos ou não prestar atenção.


Elas nos permite distinguir informações relevantes e não relevantes ao nosso


conhecimento assim nos permiteido descartar estas informações irrelevantes.


Cientistas acretitam que é a ativação de esquemas relacionados que permite


nossos sentidos funcionarem eficientemente.


6. Bibliografia


1. H.V. Rocha, M.C.C.Baranauskas. Design e Avaliação de Interfaces Humano


Computador, pag 49 -101, Nied.


2. P.H Lindsay, D.A. Norman Human Information Processing An Introduction to


Psychology, Academic Press Inc.


3. Processo de Fabricação da Memória.


http://penta.ufrgs.br/edu/telelab/1/types.htm , visitado em Jun – 2004.


4. Modelo da Memória.


http://www.navinet.com.br/~gualberto/modelo_memoria.htm , visitado em Jun -


2004)


5 .Memória. http://zatopek.fmh.utl.pt/~pnoriega/psicog/pdfs/memoria.pdf,


visitado em Jun-2004






quinta-feira, 3 de novembro de 2016

CARTESIANO - O QUE É, CONCEITO E DEFINIÇÃO

   

O cartesianismo foi um movimento intelectual suscitado pelo pensamento filosófico de René Descartes (Cartesius) durante os séculos XVII e XVIII. Descartes é comumente considerado como o primeiro pensador a enfatizar o uso da razão para desenvolver as ciências naturais.[1] Para ele, a filosofia era um sistema de pensamento que encarna todo o conhecimento. Para os cartesianos, a mente está totalmente separada do corpo físico. A sensação e percepção da realidade são pensados como fontes de mentiras e ilusões, com as únicas verdades confiáveis para se ter na existência de uma mente centrada na metafísica. Tal mente pode eventualmente interagir com um corpo físico, contudo isso não existe no plano físico do corpo.[2][3] O termo "cartesianismo" é utilizado para designar coisas aparentadas, mas distintas:

1. A filosofia de René Descartes;

2. A filosofia influenciada por Descartes, principalmente ao que se convencionou chamar de racionalismo dos séculos XVII e XVIII;

3. A característica fundamental da filosofia moderna - o foco na subjetividade;

4. A epistemologia fundacionalista que busca refutar o ceticismo hiperbólico (também chamado de ceticismo cartesiano);

5. O dualismo corpo-mente;

6. A epistemologia que separa a mente do mundo (uma das principais críticas da filosofia analítica à filosofia moderna).

    


   

   

                  René Descartes ofereceu um modelo de conhecimento que inspirou o pensamento iluminista
       


Cartesianos notáveis

· Antoine Arnauld[3]

· Balthasar Bekker[3]

· Johannes Clauberg[3]

· Michelangelo Fardella[3]

· Antoine Le Grand[3]

· Adriaan Hereboord[3]

· Pierre-Sylvain Régis[3]

· Henricus Regius[3]

· Jacques Rohault[3]

· Christopher Wittich[3]

· Edmond Pourchot

· François Poulain de la Barre


  


O que é Cartesiano:


Cartesiano é um adjetivo referente a Descartes, filósofo, físico e matemático francês, “considerado o pai da filosofia moderna”, cujo nome latino era Cartesius, que deu nome ao pensamento cartesiano.

O racionalismo cartesiano é um pensamento estabelecido por Descartes em suas obras o “Discurso do Método” (1637) e “Meditações Metafísicas” (1641), onde expressa sua preocupação com o problema do conhecimento.

O ponto de partida é a busca de uma verdade primeira que não possa ser posta em dúvida. Por isso, converte sua dúvida em método para se bem conduzir a Razão e procurar a verdade nas Ciências.

   

  
   

O pensamento cartesiano começa duvidando de tudo, convencido de que tanto a opinião tradicional como as experiências da humanidade são guias de mérito duvidoso, resolveu adotar um novo método inteiramente isento da influência de ambos.

O método cartesiano é baseado na dedução pura, consiste em começar com verdades ou axiomas simples e evidentes por si mesmos, e depois raciocinar com bases nele, até chegar a conclusões particulares.

Descartes afirmava que tudo era duvidoso, nada podendo ser considerado “a priori” como certo, a não ser uma coisa: “Se duvido, penso, se penso, existo”: “Cogito, ergo sum”, “Penso, logo existo”, ponto de partida da Dúvida Metódica, de onde se constrói todo o seu pensamento.

Saiba mais sobre o significado de Penso, logo existo.
Dualismo cartesiano

O Dualismo Cartesiano ou Dualismo Psicofísico (ou ainda Dicotomia Corpo-Consciência), é um conceito segundo o qual o ser humano é um ser duplo, composto de uma substância pensante e uma substância extensa.

Isso porque o corpo é uma realidade física e fisiológica e, como tal, possui massa, extensão no espaço e movimento, como também desenvolve atividades de alimentação, digestão e etc., sempre sujeito às leis deterministas da natureza, enquanto os fenômenos mentais não têm extensão nem localização no espaço.

A mente realiza atividades de recordar, raciocinar, conhecer e querer, sem se submeter às leis físicas, mas são o lugar da liberdade.
Pessoa cartesiana

A expressão “pessoa cartesiana” é usada para caracterizar uma pessoa inflexível, que pensa e age sempre da mesma forma.

A mente cartesiana é egocêntrica e quando pensa no outro sua avaliação é sempre sobre a vantagem que poderá obter da situação.
Sistema cartesiano

O Sistema de Coordenadas Cartesiano foi criado por René Descartes e permite localizar pontos em um determinado espaço através de um conjunto de informações.

O Sistema de Coordenadas Cartesiano é importante ferramenta para o desenvolvimento de trabalhos na área da geometria, do cálculo, na construção de gráficos e também na elaboração de trabalhos relacionados com a localização geográfica, como na criação do Sistema de Posicionamento Global (GPS).
Plano cartesiano

O sistema cartesiano ortogonal é utilizado para localizar e representar pontos no sistema de coordenadas cartesiano, consiste em duas retas perpendiculares que se cruzam, formando dois eixos.

O eixo horizontal é chamado de abscissas ou eixo x, o eixo vertical é chamado de eixo das ordenadas ou eixo y.

O ponto de origem é o ponto zero, ponto de intersecção dos eixos. O sistema é dividido em quatro partes onde cada uma forma um quadrante. Cada ponto do plano cartesiano é dado por um par ordenado (X,Y).

Referências

1. Ir para cima↑ Emily Grosholz (1991). Cartesian method and the problem of reduction Oxford University Press [S.l.] ISBN 0-19-824250-6.

2. Ir para cima↑ René Descartes; Translator John Veitch. «Letter of the Author to the French Translator of the Principles of Philosophy serving for a preface». Consultado em August 2013.

3. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k Copleston, Frederick Charles (2003). A history of philosophy, Volume 4 Continuum International [S.l.] p. 174. ISBN 978-0-8264-6898-7.


Bibliografia

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