1. A filosofia de René Descartes;
2. A filosofia influenciada por Descartes, principalmente ao que se convencionou chamar de racionalismo dos séculos XVII e XVIII;
3. A característica fundamental da filosofia moderna - o foco na subjetividade;
4. A epistemologia fundacionalista que busca refutar o ceticismo hiperbólico (também chamado de ceticismo cartesiano);
5. O dualismo corpo-mente;
6. A epistemologia que separa a mente do mundo (uma das principais críticas da filosofia analítica à filosofia moderna).
Cartesianos notáveis
· Antoine Arnauld[3]
· Balthasar Bekker[3]
· Johannes Clauberg[3]
· Michelangelo Fardella[3]
· Antoine Le Grand[3]
· Adriaan Hereboord[3]
· Pierre-Sylvain Régis[3]
· Henricus Regius[3]
· Jacques Rohault[3]
· Christopher Wittich[3]
· Edmond Pourchot
· François Poulain de la Barre
O que é Cartesiano:
Cartesiano é um adjetivo referente a Descartes, filósofo, físico e matemático francês, “considerado o pai da filosofia moderna”, cujo nome latino era Cartesius, que deu nome ao pensamento cartesiano.
O racionalismo cartesiano é um pensamento estabelecido por Descartes em suas obras o “Discurso do Método” (1637) e “Meditações Metafísicas” (1641), onde expressa sua preocupação com o problema do conhecimento.
O ponto de partida é a busca de uma verdade primeira que não possa ser posta em dúvida. Por isso, converte sua dúvida em método para se bem conduzir a Razão e procurar a verdade nas Ciências.
O pensamento cartesiano começa duvidando de tudo, convencido de que tanto a opinião tradicional como as experiências da humanidade são guias de mérito duvidoso, resolveu adotar um novo método inteiramente isento da influência de ambos.
O método cartesiano é baseado na dedução pura, consiste em começar com verdades ou axiomas simples e evidentes por si mesmos, e depois raciocinar com bases nele, até chegar a conclusões particulares.
Descartes afirmava que tudo era duvidoso, nada podendo ser considerado “a priori” como certo, a não ser uma coisa: “Se duvido, penso, se penso, existo”: “Cogito, ergo sum”, “Penso, logo existo”, ponto de partida da Dúvida Metódica, de onde se constrói todo o seu pensamento.
Saiba mais sobre o significado de Penso, logo existo.
Dualismo cartesiano
O Dualismo Cartesiano ou Dualismo Psicofísico (ou ainda Dicotomia Corpo-Consciência), é um conceito segundo o qual o ser humano é um ser duplo, composto de uma substância pensante e uma substância extensa.
Isso porque o corpo é uma realidade física e fisiológica e, como tal, possui massa, extensão no espaço e movimento, como também desenvolve atividades de alimentação, digestão e etc., sempre sujeito às leis deterministas da natureza, enquanto os fenômenos mentais não têm extensão nem localização no espaço.
A mente realiza atividades de recordar, raciocinar, conhecer e querer, sem se submeter às leis físicas, mas são o lugar da liberdade.
Pessoa cartesiana
A expressão “pessoa cartesiana” é usada para caracterizar uma pessoa inflexível, que pensa e age sempre da mesma forma.
A mente cartesiana é egocêntrica e quando pensa no outro sua avaliação é sempre sobre a vantagem que poderá obter da situação.
Sistema cartesiano
O Sistema de Coordenadas Cartesiano foi criado por René Descartes e permite localizar pontos em um determinado espaço através de um conjunto de informações.
O Sistema de Coordenadas Cartesiano é importante ferramenta para o desenvolvimento de trabalhos na área da geometria, do cálculo, na construção de gráficos e também na elaboração de trabalhos relacionados com a localização geográfica, como na criação do Sistema de Posicionamento Global (GPS).
Plano cartesiano
O sistema cartesiano ortogonal é utilizado para localizar e representar pontos no sistema de coordenadas cartesiano, consiste em duas retas perpendiculares que se cruzam, formando dois eixos.
O eixo horizontal é chamado de abscissas ou eixo x, o eixo vertical é chamado de eixo das ordenadas ou eixo y.
O ponto de origem é o ponto zero, ponto de intersecção dos eixos. O sistema é dividido em quatro partes onde cada uma forma um quadrante. Cada ponto do plano cartesiano é dado por um par ordenado (X,Y).
Referências
1. Ir para cima↑ Emily Grosholz (1991). Cartesian method and the problem of reduction Oxford University Press [S.l.] ISBN 0-19-824250-6.
2. Ir para cima↑ René Descartes; Translator John Veitch. «Letter of the Author to the French Translator of the Principles of Philosophy serving for a preface». Consultado em August 2013.
3. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k Copleston, Frederick Charles (2003). A history of philosophy, Volume 4 Continuum International [S.l.] p. 174. ISBN 978-0-8264-6898-7.
Bibliografia
· Francisque Bouillier, Histoire de la philosophie cartésienne (2 volumes) Paris: Durand 1854 (reprint: BiblioBazaar 2010).
· Eduard Jan Dijksterhuis, Descartes et le cartésianisme hollandais. Études et documents Paris: PUF 1951.
· Tad M. Schmaltz (ed.), Receptions of Descartes. Cartesianism and Anti-Cartesianism in Early Modern Europe New Yoork: Routledge 2005.
· Richard A. Watson, The Downfall of Cartesianism 1673-1712. A Study of Epistemological Issues in Late 17th Century Cartesianism The Hague: Martinus Nijhoff 1966.
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