domingo, 21 de fevereiro de 2021

Psicologia - Os 8 tipos de personalidade, segundo Carl Jung



 
06 maio, 2016


S
e quisermos entender a história da psicologia, Carl Gustav Jung é, sem dúvida, um dos nomes que devemos ter em conta. As suas teorias têm sido tanto fonte de controvérsia quanto de inspiração. Não é a toa que ele é o fundador de uma escola do campo psicanalítico, a escola de psicologia analítica, também denominada psicologia dos complexos e psicologia profunda.

Durante muito tempo, Jung foi discípulo de Freud. No entanto, afastou-se dele principalmente porque não estava de acordo com a sua teoria da sexualidade. Mesmo assim, Jung postulou a existência de um “inconsciente coletivo“, que antecedia o inconsciente individual.

“Eu sei o que eu quero: eu tenho um objetivo, uma opinião. Deixe-me ser eu mesma e então eu estou satisfeita”.
               -Anne Frank-

Jung foi um intelectual inquieto, que bebeu de várias fontes. Além da neurologia e da psicanálise, as teorias de Jung receberam influência da mitologia, e até mesmo da religião e da parapsicologia. Uma das suas grandes paixões foi a arqueologia, e é provavelmente dessa tendência que emerge a construção da teoria dos arquétipos, ou símbolos universais que estão presentes no inconsciente humano.

A teoria da personalidade de Jung

Para Carl Jung existem quatro funções psicológicas básicas: pensar, sentir, intuir e perceber. Em cada pessoa, uma ou várias desta funções têm uma ênfase particular. Por exemplo, quando alguém é impulsivo, segundo Jung, deve-se ao fato de predominarem as funções de intuir e perceber, antes das de sentir e pensar.



A partir das quatro funções básicas, Jung postula que se formam dois grandes tipos de caráter: o introvertido e o extrovertido. Cada um deles tem traços específicos, que os diferenciam um do outro.

Caráter do tipo extrovertido

O tipo extrovertido caracteriza-se por:
O seu interesse foca-se primeiramente na realidade exterior, e só depois se foca no mundo interior.
As decisões são tomadas pensando no seu efeito na realidade exterior, em vez de pensar na sua própria existência.
As ações são realizadas em função do que os outros possam pensar sobre delas.
A ética e a moral são construídas de acordo com o que predomina no mundo.
São pessoas que se encaixam em quase qualquer ambiente, mas têm dificuldade em realmente se adaptar.
São sugestionáveis, influenciáveis e tendem a imitar os demais.
Precisam que reparem neles e que sejam reconhecidos pelos outros.

 
Caráter do tipo introvertido

Por outro lado, o tipo introvertido tem as seguintes características:
Sente interesse por si mesmo, pelos seus sentimentos e pensamentos.
Orienta o seu comportamento de acordo com o que sente e pensa, mesmo que isso vá contra a realidade exterior.
Não se preocupa muito com o efeito que as suas ações possam causar ao seu redor. Preocupa-se sobretudo com que as ações o satisfaçam interiormente.
Tem dificuldades em se encaixar e adaptar aos diferentes ambientes. No entanto, se conseguirem se adaptar, farão isso de forma verdadeira e criativa.

Os tipos de personalidade

A partir das funções psicológicas básicas e dos tipos de caráter fundamentais, Jung assinala que se formam oito tipos de personalidade bem diferenciadas. Todas as pessoas pertencem a um ou a outro tipo. São estas:

Reflexivo extrovertido

A personalidade reflexiva extrovertida corresponde aos indivíduos cerebrais e objetivos, que atuam quase exclusivamente na base da razão. Só dão como certo aquilo que se comprove com as devidas provas. São pouco sensíveis e podem ser até mesmo prepotentes e manipuladores com os outros.

Reflexivo introvertido

O reflexivo introvertido é uma pessoa com grande atividade intelectual, que, no entanto, tem dificuldade para se relacionar com os outros. Normalmente é uma pessoa teimosa e determinada em alcançar os seus objetivos. Por vezes é visto como um inadaptado, inofensivo e ao mesmo tempo interessante.

Sentimental extrovertido

As pessoas com grande habilidade para entender os outros e para estabelecer relações sociais são os sentimentais extrovertidos. No entanto, é muito difícil para eles se afastar do seu grupo e sofrem quando são ignorados. Têm muita facilidade de comunicação.

Sentimental introvertido

A personalidade sentimental introvertida corresponde a pessoas solitárias e com grande dificuldade para estabelecer relações com os outros. Pode ser pouco sociável e melancólico. Faz todo o possível para passar despercebido e gosta de permanecer em silêncio. Contudo, é muito sensível às necessidades dos outros.


Perceptivo extrovertido

Os indivíduos perceptivos extrovertidos têm uma fraqueza especial por objetos, ao ponto de lhes atribuir qualidades mágicas, ainda que façam isso de modo inconsciente. Não são apaixonados pelas ideias, a não ser que ganhem uma forma concreta. Procuram o prazer acima de tudo.

Perceptivo introvertido

É um tipo de personalidade muito própria de músicos e artistas. As pessoas perceptivas introvertidas colocam uma ênfase especial nas experiências sensoriais: dão muito valor à cor, à forma, à textura… O mundo deles é o mundo da forma, como fonte de experiências interiores.

Intuitivo extrovertido

Corresponde ao típico aventureiro. As pessoas intuitivas extrovertidas são muito ativas e inquietas. Elas precisam de vários estímulos diferentes. São determinadas a alcançar objetivos, e uma vez que conseguem, passam para o próximo e esquecem o anterior. Elas não ligam muito para o bem-estar daqueles que as rodeiam.

Intuitivo introvertido

São extremamente sensíveis aos estímulos mais sutis. A personalidade intuitiva introvertida corresponde ao tipo de pessoas que quase “adivinham” o que os outros pensam, sentem ou se dispõem a fazer. São criativas, sonhadoras e idealistas. É difícil para elas “colocar os pés no chão”.





sábado, 20 de fevereiro de 2021

História Natural - OVO GIGANTE DE RÉPTIL MARINHO EXTINTO FOI ENCONTRADO NA ANTÁRTIDA


 18/06/2020 

Representação de um mosassauro

Segundo pesquisadores, o ovo pertence a uma espécie de animal que viveu no final do período Cretáceo

De acordo com artigo publicado pela revista científica Nature, pesquisadores chilenos encontraram o fóssil de ovo na Antártida durante uma expedição realizada no ano de 2011. Por mais de nove anos, a descoberta permaneceu um mistério, até que cientistas da Universidade do Texas fizeram um grande avanço.




Os estudiosos descobriram que o ovo gigantesco de casca mole, trata-se de um fóssil de 68 milhões de anos atrás, provavelmente do fim do período Cretáceo. O que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi o tamanho do artefato — que tem cerca de 30 centímetros de comprimento e 18 centímetros de largura. Tornando-se um dos maiores ovos encontrados até então.

                  

Representação do tamanho do fóssil em comparação ao corpo humano


Depois de inúmeras pesquisas, os paleontólogos chegaram à conclusão de que esse ovo foi provavelmente botado por um réptil dos mares, parecido com a família dos mosassauros.

Para os pesquisadores, a mãe que botou esse ovo teria pelo menos nove metros de comprimento, a espécie foi chamada pelos estudiosos de Antarcticoolithus bradyi. Mesmo que o tamanho do animal impressione, eles não eram Dinossauros, como explica o principal autor da pesquisa, Lucas Legendre:

"É de um animal do tamanho de um grande dinossauro, mas é completamente diferente de um ovo de dinossauro [...] Os ovos são mais parecido com os de lagartos e cobras, mas é de um parente verdadeiramente gigante desses animais.”, finalizou Legendre.



Revelada espécie do maior ovo fossilizado da era dos dinossauros encontrado na Antártica
19/06/2020
Maior ovo da era dos dinossauros
Maior ovo da era dos dinossauros


Uma equipe de pesquisadores chilenos e norte-americanos descobriu a espécie do fóssil de estranha forma, que parece uma grande bola de basquete, encontrado na Antártica em 2011.

Após uma série de análises, os cientistas concluíram que a descoberta provavelmente era 
um ovo de mosassauro, espécie de réptil marinho que habitou a Europa Ocidental, América do Norte, América do Sul e Antártica há mais de 66 milhões de anos, comunicou a Universidade do Chile.

Além disso, o fóssil, de 
aproximadamente 30 centímetros, é o maior ovo da era dos dinossauros e o segundo maior na história, depois de um “pássaro elefante”, que viveu até o século XVIII em Madagascar, cita um estudo recém-publicado pela revista Nature.

O ovo tem uma casca mole, semelhante aos ovos de Lepidossauros, tais como lagartos, tuataras e serpentes, e seu peso estimado seria de aproximadamente 6,5 quilos.


“Graças à descoberta, sabemos que existem ovos de casca mole deste tamanho […] Com estes dados podemos compreender um pouco mais sobre a forma de reprodução dos grandes répteis marinhos da era Mesozoica”, afirmou David Rubilar, chefe da Área de Paleontologia do Museu Nacional de História Natural do Chile.

Além disso, os especialistas estudaram uma 
grande quantidade de lepidossauros para avaliar o tamanho da mãe em comparação com as dimensões do ovo, “indicando uma grande diversidade, entre sete e 17 metros”, detalhou Alexander Vargas, da Faculdade de Ciências da Universidade do Chile. (Sputnik Brasil)


História Natural - O crocodilo gigante que tinha a dentição de um Tiranossauro Rex

Conhecido como Razana, este predador sáurio foi um dos maiores de Madagascar durante o Jurássico
                                      

Restauração paleoartística do Razanandrongobe sakalavae alimentando-se do cadáver de um saurópode.

 
Ano 04 07 17


A
ilha de Madagascar é um autêntico oásis de conhecimento sobre os grandes sáurios que povoaram este planeta. Desde um Jovem Titanossauro perfeitamente conservado até a descoberta de novas especies carnívoras, a ilha do sudeste africano acumula milhares de segredos sobre a biologia das espécies e sua evolução. Mas também guarda segredos sobre os monstros predadores do passado. E hoje se revela um deles: o que corresponde ao maior carnívoro terrestre que habitou Madagascar durante o Jurássico Médio.


É conhecido como Razana e era um antepassado do Sarcosuchus, o  crocodilo gigante do Cretáceo que devorava dinossauros. Pertence à subordem dos Notosuchia, crocodilomorfos dos quais se sabe muito pouco a respeito de sua origem e evolução inicial, e cuja existência era desconhecida –até agora–no período Jurássico. Mas uma nova pesquisa sobre fósseis em Madagascar, publicada na revista PeerJ por uma equipe de paleontólogos liderada pelo doutor Cristiano Dal Sasso, lançou um pouco de luz sobre a brecha evolutiva de um milhão de anos entre ambos os répteis.
As profundas e gigantescas mandíbulas do ‘Razana’ estavam armadas com enormes dentes serrados e eram muito semelhantes em tamanho e forma às do terrível Tiranossauro Rex

Uma combinação de características anatômicas identifica claramente o Razana como um crocodilomorfo do período Jurássico, próximo das famílias dos Baurusuchidae e dos Sebecidae sul-americanos. Eram predadores altamente especializados nos hábitos terrestres e que se diferenciam dos crocodilos atuais por causa de seu denso crânio e suas extremidades poderosas e retas. O nome completo do Razana é Razanandrongobe sakalavae, que significa "lagarto gigante antecessor da região de Sakalava", em malgaxe, a língua falada em Madagascar.

As profundas e gigantescas mandíbulas do Razana eram armadas com enormes dentes serrados e muito semelhantes em tamanho e forma às dos dinossauros terópodes e, especialmente, das do terrível Tiranossauro Rex. Estas mandíbulas são uma notável evidência de que, possivelmente, esses répteis se alimentassem de tecidos orgânicos duros, como ossos e tendões.

"Do mesmo modo que os crocodilos gigantes do Cretáceo, o Razana pode ter rivalizado até mesmo com os dinossauros terópodes, aqueles que se encontravam no topo da cadeia alimentar”, diz Cristiano Dal Sasso, o pesquisador do estudo, que trabalha no Museu de História Natural de Milão. Por sua vez, a análise filogenética desse réptil indica que é uma espécie muito diferente de qualquer outra conhecida no gênero Notosuchia e que, de fato, contribui para preencher o vazio da evolução deste grupo, cujo rastro se perde no Jurássico. 

O Razanandrongobe sakalavae é, de longe, o mais velho –e possivelmente o maior– representante do Notosuchia, e sua existência documenta um dos primeiros eventos de crescimento corporal exacerbado em sua totalidade em relação à história evolutiva desse grupo.

“Sua posição geográfica durante o período em que Madagascar foi separada de outras massas terrestres sugere a existência de uma linhagem endêmica. Ao mesmo tempo, é até um indicador maior de que a subordem dos Notosuchia teve origem no sudeste de Gondwana [o supercontinente que resultou da divisão de Pangea em dois]”, observa o coautor do estudo,




Dinossauros - Arqueólogos encontram ossos de enorme predador marinho do Jurássico



13 NOV 2019
 
Os fósseis são de um pliossauro, que caçava outros répteis menores nos oceanos há 150 milhões de anos1 min de leitura


Representação artística do pliossauro, enorme réptil marinho que viveu no Jurássico, atacando tartarugas e outros répteis (Foto: Divulgação/ Ministry Of Science and Higher Education of Poland )


Em uma plantação de milho na região das montanhas de Świętokrzyskie, na Polônia, pesquisadores da Academia Polonesa de Ciências (PAS) encontraram ossos de um dos maiores predadores do Jurássico, um réptil marinho do grupo dos pliossauros, que viveu no oceano há 150 milhões de anos.SAIBA MAIS


“Eles [os pliossauros] mediam mais de 10 metros de comprimento e podiam pesar dezenas de toneladas”, contou em comunicado o paleontólogo Daniel Tyborowski, do Museu da Terra da PAS. “Eles tinham crânios largos e mandíbulas com dentes afiados e largos.”

Os pliossauros tinham também corpos alongados, parecidos com os de crocodilos, e enormes nadadeiras para mergulhar. O nome desse animal pré-histórico vem das palavras em grego plio e sauros, que juntas significam “mais um lagarto”.



Daniel Tyborowski, da Academia Polonesa de Ciências (Foto: Divulgação/ Ministry Of Science and Higher Education of Poland )

Além de fósseis do enorme réptil marinho, foram também descobertas na Polônia ossadas de outros animais do mesmo período, como tartarugas, ancestrais de crocodilos e plesiossauros (primos de pescoço comprido dos pliossauros).

Na época em que todos esses animais viveram, as montanhas de Świętokrzyskie eram parte de ilhas em um arquipélago tropical. Havia muitos lagos e zonas de águas mais rasas, propícias para os répteis marinhos.

Segundo Tyborowski, havia naquele período tartarugas marinhas, que comiam lesmas enormes, e que serviam como presas para crocodilos gigantes. “Nós sabemos isso pois descobrimos marcas de dentes deixadas por répteis nas cascas de tartaruga. Por outro lado, pliossauros poderosos reinavam entre todos os animais cujos fósseis foram encontrados nesse local”, disse o pesquisador.







Dinossauros - FÓSSIL DO MAIOR TIRANOSSAURO DO MUNDO É RECONSTRUÍDO NO CANADÁ

                       



Ano 26/03/2019 

A equipe de paleontólogos anunciou que o animal media cerca de 13 metros, o dobro do esperado para outros membros da mesma espécie

Paleontólogos da Universidade de Alberta, no Canadá, reconstruíram por completo o fóssil de um tiranossauro que media cerca de 13 metros e pesava quase nove toneladas. Batizado de Scotty, o animal viveu há 66 milhões de anos, no território que hoje é o estado canadense de Saskatchewan.

A equipe de pesquisadores do Canadá anunciou que a descoberta se trata do maior fóssil de tiranossauro já encontrado na história, e também o mais velho. O animal tinha mais ou menos 30 anos quando morreu, superando a expectativa de vida para sua espécie.



O esqueleto completo 


Os ossos do tiranossauro foram encontrados na década de 90. Entretanto, só agora os cientistas conseguiram remover o material extra dos fósseis, realizaram uma análise cuidadosa no esqueleto e finalmente puderam montá-lo por completo.

Muitas marcas e cicatrizes encontradas na análise mostram que o bicho teve uma existência violenta. Marca fundamental por se tratar do maior dinossauro carnívoro que já existiu.

O tiranossauro, que viveu no final do Período Cretáceo, deve integrar em uma futura exposição no Museus Real de Saskatchewan.





sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Folclore Brasileiro - Muguibu, O ser folclórico da floresta do litoral do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco.

                            

                       

                  Ser folclórico da floresta do litoral do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco.

Entidade do folclore Pernambucano Brasileiro. a primeiras citações sobre Muguibu são seculo 17 no Cabo de Santo Agostinho e é um verdadeiro mistério, como ele surgiu.  Este ser habita as matas da praia de Gaibu, Sitio Nazaré, Calhetas e matas locais. Só os idosos antigos sabiam dessa lenda, que já vinha desde os seus antepassados. pois diziam na época que o avistaram nas matas praieiras. 

Ser medonho e assustador. Muguibu era alto e tinha o corpo todo coberto de musgos, galhos, raízes e plantas. com cabeça humana metade negro africano, metade índio Pernambucano.

Do lado direito, uma cabeça de Teiú e do lado esquerdo, uma cabeça de Timbu.

Quem o vise nas profundezas destas florestas e matas, depois o procuravam mais não a achavam mais, pois ele some do nada. no mesmo dia a pessoa que o avistou, ficava muita assutada, pois a visão era terrível e a noite tinha um terrível pesadelo, o próprio Muguibu o perseguia por toda a mata. 

Ele só aterroriza quem maltrata a mata e a fauna local, como caçadores e destruidores das florestas. é um ser sobrenatural defensor da natureza e não matava ninguém. só o pesadelo enlouquecia o afortunado avistador.