sábado, 1 de abril de 2017

SISTEMA ENDOCANABINOIDE - A MACONHA INTERNA HUMANA



O sistema endocanabinóide

Toda grande civilização na história reconheceu cânhamo como #1 em sua lista de plantas importantes. Os antigos chineses, indianos, egípcios, assírios, persas, gregos e romanos todos reverenciado cânhamo como uma fonte incomparável de alimentos e medicamentos. Agora a ciência moderna está validando o que os antigos sabiam - e descobrindo novas e excitantes descobertas sobre o cânhamo.

Estamos hard-wired com um sistema de receptores de canabinóides em todo nossos cérebros e corpos. Quando estes receptores são ativados, eles permitem a comunicação de duas vias entre os sistemas do corpo; algo que se pensava ser impossível.

                                     


Este sistema é chamado de sistema endocanabinóide (ECS)



Então, o que significa, literalmente, ter um sistema canabinóide dentro do corpo? Isso significa que nós foram projetados para fornecer regularmente nossos ECS com os nutrientes que foi concebido para, em apoio das comunicações vitais entre os centros de controle do corpo e todos os outros sistemas.

No entanto, devido à regulamentação governamental do cânhamo e cannabis ao longo dos últimos anos 80, a maioria dos seres humanos que vivem hoje passaram suas vidas inteiras sem alimentar seus corpos dessas matérias-primas.


Imagine uma grande orquestra, e os membros sendo feitos para tocar seus instrumentos, enquanto olhos vendados. Eles não podem ver o condutor e não podem ler a música. Às vezes, eles obtê-lo direito, mas na maioria das vezes é uma bagunça. Este é o seu corpo sem os nutrientes fornecidos pelo cânhamo. Trazendo de volta o corpo em harmonia poderia ser tão simples como substituir esta nutrição perdida.




Por que ninguém nunca morreu de cânhamo

Existe um local no corpo onde não existem receptores de canabinóides - o tronco cerebral. O tronco cerebral é o centro de controle para o coração e respiração. Isto significa que não é possível para os canabinóides sobrecarregar os sistemas e levá-los a encerrar. É por isso que, em mais de 4,000 anos, ninguém nunca morreu de consumo de cânhamo.



O QUE É SISTEMA ENDOCANABINOIDE? QUAL A SUA INFLUENCIA NA PRODUÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES?


O sistema endocanabinóide é um sistema de sinalização endógena que atua fisiologicamente na regulação da homeostase energética e no metabolismo de lipídeos e carboidratos. A hiperativação do sistema endocanabinóide não só causa aumento de peso como pode induzir fenótipos dislipidêmicos e disglicêmicos. Numerosos estudos clínicos e experimentais demonstraram que a intervenção farmacológica nesse sistema representa promissora perspectiva terapêutica no controle da obesidade, dislipidemia, resistência à insulina e aterosclerose. Os receptores canabinóides, os endocanabinóides e as enzimas que catalisam sua biossíntese e degradação constituem o sistema endocanabinóide.

O primeiro receptor canabinóide foi descoberto em 1988, e chamado de CB1, pouco tempo depois, outro receptor foi descoberto e nomeado de CB2. O CB1 está primariamente localizado nos terminais nervosos pré-sinápticos e é responsável pela maioria dos efeitos neurocomportamentais dos canabinoides. O CB2, ao contrário, é o principal receptor de canabinoide no sistema imune, mas também pode expressar-se nos neurônios.
Ambos estão acoplados às proteínas Gi/o e pertencem a uma diversificada família de proteínas acopladas à membrana celular. Os ligantes endógenos foram isolados em 1922, e atualmente, os mais estudados são a anandamida (N-araquidonoil etanolamina) e o 2-araquidonoil glicerol (2-AG). Os níveis celulares e teciduais do 2-AG são mais elevados que os da anandamida devido ao seu maior envolvimento em várias vias metabólicas. A função primária desses receptores é transformar estímulos extracelulares em sinais intracelulares.



Os neurotransmissores clássicos, tais como a acetilcolina, os aminoácidos (e.g. glutamato, GABA) ou as monoaminas (e.g. dopamina, serotonina), preenchem os seguintes critérios: 1) os transmissores são sintetizados nos terminais pré-sinápticos a partir de precursores específicos e armazenados em vesículas sinápticas; 2) eles são liberados na fenda sináptica após um influxo de cálcio; 3) há mecanismos específicos para que finalizem suas ações, incluindo a captação e a degradação enzimática. Estes critérios tornam os endocanabinoides mensageiros atípicos, que fazem a transferência das informações dos terminais pós aos pré-sinápticos de uma forma retrógrada: os endocanabinoides são sintetizados sob demanda e não são armazenados em vesículas.


As sínteses ocorrem nos neurônios pós-sinápticos após o influxo de cálcio e a subsequente ativação das fosfolipases (fosfolipase D no caso da anandamida e diaciglicerol lipase no caso da 2-AG), que convertem os fosfolipídeos em endocanabinoides. Eles parecem atingir imediatamente a fenda sináptica por meio da difusão livre ou assistida e se acoplar aos receptores CB1 pré-sinápticos. Devido a tal mecanismo de ação receptores cerebrais (CB1) e neuromoduladores (ex: anandamida) têm um papel importante na fisiologia cerebral regulando diversos sistemas neurotransmissores, tais como: dopaminérgico, serotonérgico, colinérgico, glutamatérgico e gabaérgico.


Referências:
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302006000200025
http://learn.genetics.utah.edu/content/addiction/mouse/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462010000500004


   



SISTEMA ENDOCANABINÓIDE E O MEDO CONDICIONADO –


Resumo:

O medo é uma das emoções mais esclarecidas em termos de mecanismos cerebrais. A busca pela compreensão dos mecanismos de aprendizagem associados ao medo condicionado tem sido cada vez maior nos últimos anos, mediante a constatação de eles podem participar da etiologia dos transtornos de ansiedade humanos. Baseando-se na atuação dos canabinoides nesses distúrbios, foram propostas diversas terapêuticas com o uso de antagonistas sintéticos. O presente artigo busca compreender a atuação dos canabinoides no condicionamento do medo.

O medo é uma resposta adaptativa gerada na presença de estímulos que configuram um contexto ameaçador a homeostase. 1,39 Os sistemas neurais responsáveis por essa resposta são organizados hierarquicamente, de modo que possam retornar a atividade de base quando a ameaça se torna inexistente. 2,3 Trata-se de uma emoção básica, que pode ser interpretada como uma associação cognitiva que relaciona a experiência do medo aos seus eventos, resultados e significados. 4



Os transtornos de ansiedade são caracterizados pelo medo excessivo, e prevenção, muitas vezes em resposta a objetos ou situações específicas, na ausência de verdadeiro perigo , e eles são comuns na população em geral. 5,6
Na segunda metade do século XIX, Darwin iniciou estudos sobre a neurobiologia do medo. 7,40 Desde então, vários modelos foram propostos na investigação dos comportamentos emocionais, mas o condicionamento Pavloviano mostrou-se o mais adequado. 8 Esse modelo consiste em uma aprendizagem associativa, na qual um estímulo condicionado inicialmente neutro, como um tom, é associado a um estímulo incondicionado aversivo, como um choque nas patas. 9,10 Essa associação resulta em um conjunto de respostas comportamentais e
fisiológicas, conhecido como resposta condicionada, que permite ao animal escapar ou adaptarse ao estímulo não condicionado. 11,12,13 Após o emparelhamento desses estímulos, o estímulo condicionado adquire a capacidade de induzir a resposta condicionada, de maneira independente. Essa é uma evidencia observável de que nesse processo, uma memória emocional é estabelecida. 9,10

Após o condicionamento, a memória do medo de curto prazo adquirida está consolidada em uma memória mais estável a longo prazo , um processo que envolve uma nova expressão gênica e síntese de proteínas. 14 A síntese da proteína pode ser farmacologicamente bloqueada, de modo que a memória do medo seja perdida. 15
                           

amígdala-posiçào anatômica e núcleos da base.

O sistema neural responsável pela aprendizagem associativa do medo e pela sua expressão é coordenado pela amígdala. 16,17 Esses circuitos envolvem as áreas sensoriais responsáveis pelo processamento do estimulo, que convergem para o núcleo lateral da amígdala, onde ocorre a aprendizagem, através da plasticidade sináptica e, em seguida, flui para o núcleo central, onde ocorre a expressão de respostas condicionadas – controle do
comportamento defensivo, congelamento, e as respostas autonômicas e endócrinas. 18-21.
                                   

Vias direta e indireta da percepção-pela via direta, os aspectos cognitivos e os detalhes do estímulo não são apreendidos, mas a este já é atribuído imediatamente um valor emocional positivo, ou negativo.



Acredita-se que o mecanismo de aprendizagem associativa Hebbiana e a plasticidade sináptica estejam sujeitos a atuação de neuromoduladores, como os transmissores de monoamina, como norepinefrina e dopamina, liberados em situações emocionais para regulação da atividade glutamatergica. 22-26 Esse modelo, no qual monoaminas atuam na modulação da aprendizagem e neuromoduladores atuam no condicionamento do medo, é denominado plasticidade homorosinaptica. 22


Circuito de Papez

O sistema endocanabinóide parece ter um papel importante em aspectos específicos da aprendizagem e da memória. Os Canabinóides endógenos, ECBs, são mensageiros retrógrados atuam no feedback inibitório tanto da transmissão excitatória quanto inibitória, através da ativação de receptores CB1 pré-sinápticos. Os ECBs também atuam como mediadores de várias formas de plasticidade sináptica, e sua desregularão está associada a transtornos de humor. 27



canabinóides

Os Receptores CB1 e CB2 receptores pertencem à superfamília dos receptores de acoplados a proteína G. 28 O receptor de CB1 está amplamente distribuído nos terminais neuronais 29,30, enquanto os receptores CB2 estão extensivamente expresso no sistema de imunitário, embora também estejam presentes no cérebro. 31-33.


Receptores canabinóides (RC) são acoplados à proteína G:Os RC se encontram inseridos na membrana celular, acoplados às proteínas-G, primeiros componentes no processo de transdução de sinais, e à enzima adenilato ciclase (AC).
O aumento do cálcio intracelular é fator desencadeante para que o precursor de endocanabinóide acoplado à membrana seja sintetizado, clivado e liberado
Após essa interação, há reações em vários componentes intercelulares, que incluem a inibição da AC, abertura dos canais de potássio, diminuindo a transmissão dos sinais e fechamento dos canais de cálcio voltagem-dependentes, levando a um decréscimo na liberação de neurotransmissores.

O elevado nível de expressão dos receptores CB1 em áreas do cérebro envolvidas na regulação das funções de humor e cognição como amígdala, córtex pré frontal e hipocampo, corrobora o papel do sistema Endocanabinóde em processos emocionais, regulação de humor e ansiedade e na fisiopatologia da depressão.

O receptor CB1 exerce influência sobre a regulação glutamatérgica e GABAérgica na ansiedade. Os endocanabinóides ativam os receptores CB1, e através de um mecanismo retrogrado, diminuem a liberação desses neurotransmissores. 34 O elevado nível de expressão dos receptores CB1 em áreas do cérebro envolvidas na regulação das funções de humor e cognição como amígdala, córtex pré frontal e hipocampo, corrobora o papel do sistema endocanabinóde em processos emocionais, regulação de humor e ansiedade e na fisiopatologia
da depressão. 41

                        

A ativação dos receptores CB1 em diferentes áreas do cérebro parece promover comportamentos distintos. Por exemplo a ativação de CB1 no cerebro, hipocampo ventral e substância periarquedutal cinza induziu uma resposta ansiolítico 35,36, enquanto sua ativação na amígdala e no hipocampo dorsal desencadeou um efeito ansiogénico 36,37. Por conseguinte, o efeito global pode depender da quantidade de receptores saturados em cada região do cérebro. 38

Caroline de Barros Viegasa, Letícia Mie Moriyaa, Sandro Barreto dos Santosa: Acadêmicos de medicina da FCS/ UFGD – XIIIa turma


    


REFERÊNCIAS
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